Metrô nega recursos e confirma vencedor da licitação da Linha 4-Amarela

Consórcios Carioca/Ferrovial e Construcap-Copasa-Assignia haviam questionado resultado divulgado no dia 7 de junho que apontou outro vencedor
Linha 4-Amarela: ViaQuatro e outras concessionárias privadas podem ter prejuízo de mais de R$ 2 bilhões
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Linha 4-Amarela: Metrô negou recursos, abrindo caminho para assinatura do contrato
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O Metrô publicou no Diário Oficial desta terça-feira (12) que negou provimento aos recursos impetrados pelos consórcios Carioca/Ferrovial e Construcap-Copasa-Assignia que questionavam o resultado da licitação das obras complementares da segunda fase da Linha 4-Amarela, divulgado no dia 7 de junho. Segundo o Metrô, o consórcio TC-Linha 4 Amarela foi o vencedor do certame.

A Construcap-Copasa-Assignia fez a menor proposta, de R$ 849, 9 milhões, e o Carioca-Ferrovial, a terceira menor proposta, por R$ 863,9 mil. No entanto, ambas foram desclassificadas por não cumprirem todos os requisitos técnicos. Já o consórcio TC-Linha 4 Amarela, formado pela Tiisa e Comsa, pediu R$ 858,7 pela obra, o segundo menor preço.

Apesar do julgamento administrativo ter sido resolvido, as empresas podem entrar com recursos na Justiça, o que pode impedir a assinatura do contrato e reinicio das obras.

Atraso

A segunda fase da Linha 4-Amarela acumula vários atrasos que fazem com que alguns canteiros estejam em obras há mais de uma década. Na época em que a linha foi iniciada, o Metrô optou por dividir o projeto e somente executar parte das obras de algumas estações como São Paulo-Morumbi, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie. A conclusão se daria numa segunda licitação que apontou o consórcio Isolux-Corsan-Corviam como vencedor com um preço abaixo do imaginado.

Logo ficou claro que as empreiteiras não tinham condição de executar uma obra tão grande e os atrasos se acumularam. Após trocas de acusações, o Metrô rescindiu contrato com o consórcio e providenciou outra licitação. Caso as obras comecem ainda em 2016, é possível que seja concluída apenas em 2020.

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