TIISA assume mais uma obra do Metrô, agora no pátio da Linha 17

As obras do pátio da Linha 17-Ouro já tem um novo consórcio responsável, o “Linha 17-Ouro”, que decidiu assumir o contrato do consórcio Monotrilho Pátio, afastado pelo Metrô meses atrás. O novo consórcio, que participou da licitação original, é formado pelas empresas Triunfo, DP Barros e TIISA, esta última que já trabalha em todas as estações dessa linha e também está prestes a iniciar os trabalhos na Linha 4-Amarela.

Como participaram da licitação, foi possível dispensar um novo certame, o que foi oficializado hoje no Diário Oficial. Ainda resta, no entanto, a assinatura do contrato com o novo consórcio para que as obras possam recomeçar. O consórcio receberá R$ 162,2 milhões para concluir as obras do pátio localizado no piscinão da Avenida Roberto Marinho e batizado como “Água Espraiada”. Ele é hoje o gargalo no projeto e precisa ter parte dos prédios concluída para que o primeiro trem possa ser testado. O governo trabalha com a abertura parcial da Linha 17 em 2018, mas o prazo soa pouco factível já que permanece em suspense outro lote da obra, o que envolve justamente as vias, sistemas e o monotrilho em si.

O consórcio Monotrilho Integração, que iniciou a obra, acabou desfeito com a saída da Andrade Gutierrez e da CR Almeida, mas a fabricante malaia Scomi, que fornecerá os trens, decidiu ficar e procurar novos parceiros. A empresa já anunciou que cuidará também dos sistemas, mas ainda não está claro quem ficará responsável pelas vigas-trilho faltantes e pelo final das obras civis. Acredita-se que uma definição está próxima de acontecer nesse sentido.

Além desses empecilhos, há ainda outro, a nova estação Morumbi. Ponto de conexão entre o monotrilho e a Linha 9-Esmeralda, da CPTM, a estação teve o projeto modificado. Antes seria complementar à atual parada existente, mas agora terá um novo prédio, maior e com acesso separado da CPTM. Segundo o Metrô, a licitação para essa obra está prestes a ser publicada.