Após o leilão do Lote Alto Tietê, o próximo grande projeto que deverá ser apresentado para a iniciativa privada será o Trem Intercidades entre São Paulo e Sorocaba.
O processo de audiência pública do chamado TIC Eixo Oeste deverá ocorrer ainda em abril, onde serão apresentados os principais dados em relação à nova rota ferroviária.
Sabe-se que o projeto envolve uma rota de 100 quilômetros partindo da Estação Água Branca e realizando paradas em cidades como São Roque e Sorocaba. O projeto tem custo estimado em R$ 10 bilhões.
A previsão é de que o projeto seja quase que totalmente greenfield, ou seja, envolveria a construção de uma ferrovia completamente nova, com pouco compartilhamento de trechos com a Linha 8-Diamante.
Os projetos até então disponibilizados mostram pontos de cruzamento/compartilhamento na chegada de São Paulo, Itapevi, São Roque e chegada de Sorocaba. A construção de um novo traçado pode mitigar as vantagens competitivas da Linha 8-Diamante, podendo ser ofertado um serviço expresso de alta velocidade.
O processo de consulta deverá ser seguido de análise das contribuições para que em meados de setembro o edital esteja disponível. O governo prevê que quatro meses sejam suficientes para que os estudos do projeto sejam apresentados e o leilão seja realizado.
A disputa ocorrerá entre o final de 2025 e o início de 2026. Ainda não há prazo concreto para que o serviço regional possa sair do papel.
Contabilizando a cidade satélite de Votorantim, Sorocaba ja passou dos 1 milhão de habitantes. O êxodo rural que acontece de SP para a RMS é enorme aos finais de semana. É mais do que necessário que saia do papel, ainda mais com estes futuros projetos na RMS como o cacau parque, um TIC Oeste e, sonhando alto, um VLT entre Sorocaba e Itu, transofrmaria até mesmo a acessibilidade ao lazer de quem mora na capital.
Achei ótimo essa segregação da estrutura ferroviária, pessoalmente não gostaria de outro projeto bilionário de trem intercidades com via singela e paradas no meio para a passagem de trens. A segregação e criação de uma infraestrutura nova para este trecho permite que os trens atinjam velocidades bem maiores do que se for usada a via férrea existente, mesmo sendo um maior custo para o estado.
Acredito que será um grande alivio para o pessoal que mora em Sorocaba e São Roque, que atualmente tem que pegar o transito absurdo da castelo branco. A grande redução de tempo dada pela velocidade do trem faz com que o projeto seja realmente viável e competitivo comparado com os ônibus rodoviários, enquanto a competitividade do TIC campinas continua debatível, comparando-se valor da passagem e tempo de trajeto.
Diferente da Linha 7 – Rubi a Linha 8 – Diamante possui espaço físico para linhas segregadas desde do tempo da FEPASA e também não há mais trafego de cargueiros pela RUMO (antiga ALL) desde 2015 o que facilita e muito o projeto e diminui os custos.
É possível que façam uma estação entre Alphaville e Tamboré para atender a demanda dessa região que tem demanda reprimida.
Diferente da Linha 7 – Rubi a Linha 8 – Diamante possui espaço físico para linhas segregadas e também não há mais trafego de cargueiros pela RUMO (antiga ALL) desde 2015 o que facilita e muito o projeto e diminui os custos.
É nítida a melhora na qualidade dos projetos dessa gestão, o tic norte tem um traçado horrível (se bem que eu acho que a TicTrens vai acabar refazendo todo o projeto). Vamos esperar para julgar qual se sairá melhor…
Deveriam começar expandindo a linha 8 até Mairinque e depois se implantar o trem entre São Paulo e Sorocaba poderiam fazer uma linha de trem entre Mairinque e Campinas.
Não há demanda que justifique a expansão da Linha-8 até Mairinque pois no tempo da FEPASA ela só transportava 1500 passageiros por mês o que torna inviável economicamente expandir o trem metropolitano pra lá.
Eu ouço e almejo esse trem Sorocaba X São Paulo há 20 anos, mas infelizmente nunca saui do papel. Espero que dessa vez vire realidade
Não há demanda suficiente que justifique puxar a Linha 8 até Mairinque pois no tempo da FEPASA a demanda desse trecho era em torno de 1500 passageiros por mês o que se torna inviável economicamente reimplantar o trem metropolitano.