Estações Orfanato e Santa Clara já têm acessos de passageiros montados
Novas estações da Linha 2-Verde devem ser abertas em 2027 como parte de um trecho inicial com quatro paradas

As obras da expansão da Linha 2-Verde prosseguem em bom ritmo, mas com horizonte de inauguração ainda distante: o primeiro trecho de quatro estações só deverá abrir ao público em 2027.
Mas isso não impede que algumas construções já tomem sua forma final. É o caso dos acessos das futuras estações Orfanato e Santa Clara.
Vídeo recente do canal iTechdrones revelou que os acessos secundários já ganharam estruturas metálicas que cobrem a área de escadas e elevador.

Enquanto o acesso de Santa Clara possui um formato de meia-lua com o teto curvo, em Orfanato, a estruta é circular, ambos com grande iluminação natural.
Com formatos curvos, eles já antecipam o visual das duas paradas, que fazem parte da primeira fase de inauguração.
O vídeo feito por drone também flagrou a estrutura do Tatuzão “Cora Coralina” ainda dentro da estação Orfanato, onde chegou em 24 de março.

A tuneladora está na última perna da primeira etapa, escavando em direção ao VSE Falchi Gianini, onde será desmontado e enviado para a estação Penha para iniciar a segunda fase.
As duas estações, que serão as próximas após Vila Prudente, estão sendo construídas pelo método VCA (Vala a Céu Aberto) composto por uma área mais aberta onde ficarão os mezaninos e um poço circular que dará acesso às plataformas. Na parte mais profunda do poço são escavados os túneis de plataforma.
Com esses tetos INTEIROS de vidro (e com praticamente 100% de transmissão luminosa), está ficando “bem bacana” a futura ESTUFA Orfanato, assim como ficou “bem legal” a ESTUFA Vila Prudente (L2)…
Digo, estufa não… estação, né…..
Entrando só de sunga e óculos de Sol (sob esses tetos), aí talvez fique ainda “mais legal”… e mais viável!
Quem lê isso pensa que os passageiros moram na estação. Que exagero, as pessoas ficam uns poucos minutos no mezanino de entrada, nem dá para perceber o sol direito.
Ivo, você precisa dizer isso para quem é obrigado a trabalhar dentro desse espaço. Funcionários da limpeza só trabalham à noite? Seguranças e outros funcionários da estação também? E os caras que fazem a manutenção das escadas rolantes bem embaixo desses tetos também só o fazem à noite?
Nos dias já quentes, a estação não precisa ser mais quente ainda do que a própria rua. Afinal, não há nenhum sistema de ventilação nesses mezaninos de entrada.
Em suma, essa neura de arquitetos da atualidade por vidros em excesso é pura neura mesmo, além de modismo e falta de percepção de algo mais importante até do que a entrada de luz natural, que é o conforto térmico.
A estação/acesso pode ter entrada de luz natural de forma parcial, modesta e/ou indireta, e/ou ainda com a adoção de estruturas/espaços que se assemelham a “jardins de inverno”.
Não é necessário que o acesso seja um aquário e que o Sol aqueça diretamente a cabeça das pessoas, a qualquer hora do dia, DENTRO da estação.
Nas ruas, ainda há árvores para fazer sombra (e não é um aquário todo fechado com ventilação ruim).
Sob esses tetos de vidro, não há sombra. Não se sente ar/vento fresco, a não ser em dias realmente bem frios.
Não dá nem para uma pessoa marcar ponto de encontro com outra pessoa num espaço desse, pois fica bem mais abafado do que na rua!
Sem contar também que a estrutura para suportar o grande peso desses vidros todos (além do próprio vidro) não custa barato.
Enfim, considero algumas estações (entre as mais novas) da L5 e a Estação Alto do Ipiranga (L2), por exemplo, como um “meio-termo” adequado entre conforto térmico e entrada (parcial) de luz natural.
Já que querem colocar esses tetos por inteiro de vidro, então minha sugestão é aproveitar e colocar placas fotovoltaicas sobre eles, assim aproveita a luz solar para algo mais útil e mais sustentável, além de deixar passar também parte da luz natural (entre uma placa e outra; mesmo porque geralmente elas são instalados com uma certa inclinação, no caso aqui voltadas para o lado norte).
Placas foto voltaicas n são transparente, esses são acessos com bastante amplitude de abertura, além de nenhuma dessas estruturas serem completamente em vidro, as estruturas de metal cortando os vidros ameniza mto o efeito o estufa q o vidro causaria, poderia achar algo mais importante pra reclamar, pq esse é um problema quase inexistente até mesmo pra quem deve trabalhar no local
Por isso mesmo eu citei as placas fotovoltaicas, assim diminuiria consideravelmente o Sol que invande/invadiria esses acessos.
Melhor usar o Sol para produzir energia elétrica nesse caso do que para bronzear os passageiros.
Conforto térmico é algo muito importante sim também para ser tratado nos espaços públicos, como em estações de metrô, ainda que eu prefira normalmente falar de assuntos mais relevantes relacionados à expansão da rede e à própria superlotação que virá no futuro na própria L2, entre outros assuntos.
Enfim… Não estou discutindo a beleza da estação, mas sim o conforto térmico.
Não sou eu quem está dizendo se a Estação Santa Marina (L6) está ficando feia ou não.
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