A disputa pelo Trem Intercidades, marcada para o próximo dia 29, deverá elevar o nível dos investimentos para além da construção dos novos trechos de média velocidade entre São Paulo e Campinas.
Com vistas a enfrentar a principal operadora privada do Brasil, grupos chineses pretendem nacionalizar trens instalando uma nova fábrica.
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O Grupo Comporte, que hoje opera o Metrô de Belo Horizonte, se aliou às empresas chinesas CRCC e a CRRC. A construtora de trens CRRC estaria cogitando inclusive a construção de uma fábrica em São Paulo, segundo o jornal Valor Econômico.
A nacionalização dos trens, aliado à expertise de uma das maiores fabricantes de trens de média e alta velocidade do mundo, poderia baratear o custo das composições. Atualmente o custo do trens está estimado em R$ 2,5 bilhões.
Ao mesmo tempo, a presença em território nacional poderia ser estratégica para que a empresa possa vender trens para o Brasil e América Latina a preços competitivos.

O principal concorrente dos chineses devrá ser o consórcio formado pelo Grupo CCR e a Alstom, que já fabrica trens no Brasil. Na última licitação de trens da CPTM, a fabricante chinesa ofereceu valores mais vantajosos que a CAF e Hyundai.
A despeito do valor, a qualidade do trem é notadamente melhor em termos tecnológicos, quanto em confiabilidade, sendo atualmente o trem mais moderno da frota de trens metropolitanos