A comissão responsável pela concessão do Lote Alto Tietê, que inclui as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, da CPTM, habilitou a proposta da empresa Comporte Participações S.A.
A ata de julgamento preliminar foi publicada nesta quinta-feira, 3, quatro dias após o leilão ter sido realizado na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3.
A Comporte bateu a CCR, a outra participante na disputa, com um desconto de 2,57% sobre a contraprestação pecuniária contra 1,45% da rival.
Na prática, isso significa que o governo do estado repassará um valor menor para a concessionária.
Segundo a comissão, os documentos de habilitação foram analisados e atenderam “plena e satisfatoriamente a todas as condições e exigências de habilitação”.

A CCR terá três dias úteis para apresentar recurso administrativo contra a decisão, ou seja, até quarta-feira, 10.
A concessão das linhas 11, 12 e 13 prevê investimentos de R$ 15 bilhões nos três ramais que ampliarão a malha sobre trilhos, reformarão e construirão novas estações e modernizarão a infraestrutura existente.
O tempo de concessão será de 25 anos, menor do que em outros contratos em virtude da ausência de obrigação de aquisição de material rodante.
Veja também: quais serão os próximos passos da concessão das linhas 11, 12 e 13
Estranho não ter comentários, que os protetores da CCR fugiram , afinal não devemos ficar somente no monopólio da CCR, existem outras empresas, e você bem sabe a CCR quer se desfazer dos 20 aeroportos sob sua concessão.
O monopólio do transporte público é e sempre será estatal, não importa quem opere. O estado sempre irá definir o valor da tarifa e a forma de operação.
Falar em monopólio privado é insultar a inteligência da sociedade.
E enquanto CCR, Invepar e outros grupos são conhecidos, com expertise em suas áreas, o Comporte até agora não passa de um obscuro grupo de pequenas empresas de ônibus que cresceu rápido. Veremos se irá sustentar esse crescimento ou quebrar como muitos outros, com crescimento rápido.