Linha 20-Rosa poderá ser construída em etapa única entre Santa Marina e Santo André

Linha 20-Rosa começando pelo ABC (Jean Carlos)
Linha 20-Rosa começando pelo ABC (Jean Carlos)

A Linha 20-Rosa, que ligará Santa Marina até Santo André, poderá ser construída em uma única etapa. É o que indica uma das respostas de um dos representantes do Metrô durante audiência pública realizada neste segunda-feira (22).

A hipótese, no entanto, é pouco comum, em virtude da extensão do ramal e do custo. Mesmo que toda a linha seja lançada ao mesmo tempo, seria normal entregá-la por trechos a fim de liberar o quanto antes o serviço e gerar receita financeira.

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A audiência realizada em Santo André foi a primeira de três previstas para ocorrerem até fevereiro. As audiências públicas são convocações especiais para que a sociedade tenha a oportunidade de sanar as principais questões relacionadas ao processo de implantação de uma nova linha metroviária.

Estações da Linha 20-Rosa (Metrô SP)
Estações da Linha 20-Rosa (Metrô SP)

Durante resposta a um dos questionamentos, o Metrô diz que a Linha 20-Rosa poderá ser implantada, do início ao fim, em uma única fase.

A maior parte das obras da Linha 20-Rosa ocorrerá em subterrâneo. Neste caso as estações deverão ser concebidas através métodos construtivos como o NATM e poços de acesso, o que pouparia interferências na superfície.

Para a escavação dos túneis seriam utilizadas duas tuneladoras com diâmetros de aproximadamente 12 metros. Uma partirá da estação Santa Marina e outra da estação Abraão de Morais.

Cronograma das obras da Linha 20-Rosa (Metrô SP)
Cronograma das obras da Linha 20-Rosa (Metrô SP)

Para que o processo de escavação seja bem sucedido é necessário que o corpo das estações esteja pronto antecipadamente. Dessa forma diversas frentes de trabalhos deverão atuar simultaneamente.

Segundo o Metrô, a fase de elaboração do projeto executivo e obras brutas da Linha 20-Rosa deverá ter duração estimada de oito anos. Isso considerando a realização do empreendimento em fase única.

Em sua apresentação, o chefe do departamento de planejamento e anteprojetos de engenharia da Companhia do Metropolitano de São Paulo, Epaminondas Duarte Júnior, observou que no papel o ramal seria inaugurado em 2035.

No entanto, ele ressaltou que isso é um cronograma técnico e que pode sofrer atrasos por diversos motivos. “O próximo passo é o projeto básico, que vai dar realmente condições para as licitações de obras. Se houver tudo nessa sequência, a gente pode ver que a linha estaria funcionando em 2035, mas vai depender de uma série de condições que terão que ser obedecidas daqui para frente”, disse Duarte Júnior.

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