Metrô de São Paulo utiliza drones para inspecionar vias do monotrilho

Drones agora podem inspecionar vigas do monotrilho (Jean Carlos)
Drones agora podem inspecionar vigas do monotrilho (Jean Carlos)

As linhas 15-Prata e 17-Ouro do monotrilho agora ganharam um aliado importante na manutenção e implantação. O Metrô está realizando a inspeção das vias do monotrilho com uso de drones.

Durante a apresentação na 30ª Semana de Tecnologia Metroferroviária foi revelado que a utilização de naves não tripuladas está auxiliando nas vistorias das vigas elevadas.

A grande questão que possibilitou o uso dos equipamentos são as limitações encontradas no dia a dia. A maioria das inspeções é realizada de noite, com baixa luminosidade, e com dificuldades adicionais em vistoriar a parte externa das vigas.

Para validar a solução foram realizados testes em três dias. O primeiro na fábrica de vigas da Linha 15-Prata, o segundo na Linha 17-Ouro e o terceiro no Pátio Oratório.

Dentre os testes realizados estavam a proximidade do drone com a via, verificação do concreto, componentes, uso de câmera térmica e interferências com redes de alta tensão.

Os resultados obtidos mostram uma utilização satisfatória para inspeção de trincas e patologias nas vigas, bem como na inspeção das juntas de dilatação (finger plate).

O uso das câmeras térmicas não trouxe um bom resultado, sobretudo, pela resolução do equipamento. Porém, o uso em áreas específicas, como em tetos solares, pode identificar problemas como sub ou super aquecimento de placas.

Foi realizado o teste nas proximidades de sistemas elétricos de baixa e alta tensão, não sendo verificados interferências com o tipo de drone específico

Outra funcionalidade do uso dos drones é a possibilidade de geração de ortomosaicos, que são um conjunto de fotos precisas do ambiente, eliminando a necessidade de satélites. O equipamento, apesar de não ter o mesmo nível de precisão de projeto, pode ser bastante útil em levantamentos mais simples.

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