O Metrô de São Paulo deu mais um passo para tirar do papel a extensão da Linha 15-Prata até Ipiranga ao assinar um termo de cessão onerosa do terreno onde ficará a estação de monotrilho.
A área, a oeste da estação Ipiranga da Linha 10-Turquesa, pertence à União e foi usada anteriormente pela Rede Ferroviária Federal (RFFSA).
Segundo o contrato assinado no dia 18, o Metrô pagará uma mensalidade pelo uso do imóvel no valor de R$ 61.423,44. O prazo de cessão é de 20 anos, mas deverá ser prorrogado automaticamente já que o terreno será base do principal prédio da estação.
No entanto, a 8ª cláusula diz que todas as benfeitorias feitas no local “serão incorporadas ao patrimônio da União, sem direito a qualquer indenização à cessionária”.

Ligação do monotrilho com a Linha 10
A extensão da Linha 15-Prata após Vila Prudente foi planejada pelo Metrô como forma de desafogar a Linha 2-Verde, única conexão do ramal de monotrilho atualmente.
A futura estação Ipiranga, que terá uma construção diferente das demais, com plataformas laterais, permitirá que os passageiros possam chegar à região central da capital ou o ABC Paulistsa por meio da Linha 10-Turquesa, da CPTM.
Há ainda estudos para levar a Linha 5-Lilás até o mesmo local, com mais três estações após Chácara Klabin.
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As obras de construção das vias e da estação serão executada pelo Consórcio Expresso Ipiranga, formados pela pelas empresas Álya Construtora S.A. e COESA Construção e Montagens S.A. O valor das obras é de R$ 445,1 milhões.
Segundo o relatório de empreendimentos mais recente do Metrô, o projeto dependia de processos de desapropriações e obtenções de licenças ambientais para seguir em frente.