A ameaça de uma possível greve nas linhas operadas pelo Metrô de São Paulo se esvaiu nesta quinta-feira, 6, quando os metroviários votaram por aceitar a proposta da companhia para a campanha salarial deste ano.
O Sindicato dos Metroviários declarou que após votação iniciada na quarta-feira a categoria aceitou os termos propostos pelo Metrô, que incluem um reajuste de 2,77% em salários, vale-alimentação e vale-refeição, além de alguns itens solicitados pelos metroviários.
Segundo a entidade, a companhia irá pagar os Steps, aumentos salariais para mudanças de cargos, além de participação nos resultados e um abono de R$ 3 mil.
Siga o MetrôCPTM nas redes: WhatsApp | Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
Os metroviários também conseguiram aval do Metrô para contar com itens menores como o transporte gratuito para o Pátio Bélem, o abono de horas quando estão realizando exames e consultas e que o teletrabalho seja programado com antecedência, entre outros.
Protestos contra concessões de linhas metroferroviárias
Findada a campanha salarial, o sindicato instou seus associados a participar de manifestações contra o plano do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) de conceder as linhas metroferroviárias que estão hoje nas mãos do Metrô e da CPTM.
“Precisamos ampliar a luta política e ideológica contra as privatizações. Agora vamos ampliar isso para impedir o avanço das privatizações de Tarcísio, que agora foca nas linhas 11, 12 e 13 da CPTM”, afirmou a entidade.
A gestão estadual pretende lançar o leilão das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade no segundo semestre.