A primeira viagem do servço expresso do Trem Intercidades entre São Paulo e Campinas ainda está longe – deve ocorrer por volta de 2031 – mas o projeto ganhou seu primeiro aval ambiental.
Na semana passada, a Cetesb, companhia ambiental do estado, emitiu o relatório técnico em que recomendou a emissão da Licença Ambiental Prévia para o empreendimento.
Trata-se de uma análise inicial baseada nos estudos ambientais EIA/RIMA e que recomendam alguns cuidados nas várias fases do projeto.
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A emissão da LAP cabe ao CONSEMA, mas não há dúvida que o conselho irá seguir a recomendação.
A licença engloba não apenas os serviços expresso (São Paulo-Campinas) e parador (Jundiaí-Campinas), mas também a chamada Segregação Noroeste (SNO) do transporte de cargas na região e que é determinante para que o TIC seja implantado.

Parte desse trabalho caberá à MRS enquanto o TIC Eixo Norte está a cargo da concessionária TIC Trens (Comporte e CRRC).
A LAP é apenas o passo inicial no qual ainda virão outras licenças como de instalação e de operação, entre outras etapas.
O projeto do TIC é bem mais amplo do que linhas de trens metropolitanos já que se estende por mais de 100 km e utiliza uma faixa de domínio implantada em 1860.
Não é por menos que a implantação levará vários anos, período em que a TIC Trens operará apenas a Linha 7-Rubi.