As obras da extensão da Linha 4-Amarela até Taboão da Serra está prestes a ter início. Havia a expectativa que isso ocorreria nesta semana, alimentada pelo próprio governador Tarcísio de Freitas durante o leilão de concessão das linhas 11, 12 e 13. No entanto, o esperado evento não aconteceu.
Mas tratam-se de formalidades das atividades que já estão em curso para tirar do papel duas novas estações – além de Taboão, também Chácara do Jockey, no município de São Paulo.
A estação, que ficará entre Taboão da Serra e Vila Sônia, ainda não teve os terrenos desapropriados e seu projeto está sendo finalizado, mas o sobrevoo do canal iTechdrones sobre a região traz uma boa ideia de onde ficará a parada.
Vizinha do Parque de mesmo nome, a estação Chácara do Jockey teve a localização alterada após reclamações de moradores do entorno, que temiam a derrubada de árvores e a supressão de parte do parque.

Como MetrôCPTM mostrou com exclusividade, a nova área prevista é maior porque o método construtivo mudou.
A estação, que seria construída originalmente por meio de um poço circular lateral e escavações em NATM, passará a ser feita por VCA (Vala a Céu Aberto) com a abertura de cinco poços secantes. Este método é ideal em situações onde se encontram rochas durante a escavação.
O método adotado ampliará as desapropriações de 7,6 mil m² para mais de 14 mil m². As áreas passíveis de desapropriação estão entre as ruas Ministro Heitor Bastos Tigre e a rua Osiris Magalhães de Almeida, no lado voltado à avenida Professor Francisco Morato.

Já o acesso que ficaria dentro da área do parque foi alterado para uma parte onde o impacto será menor, com 461 m² atingidos.
O novo acesso está localizado a 92 metros da pista de skate em terreno que pertence à Guarda Civil Metropolitana, fora dos domínios do parque.
A expectativa do governo é que as obras da extensão sejam concluídas pela ViaQuatro em 2028.

Enquanto a estação Chácara do Joquei está situada ao lado de um pólo gerador de tráfego, a estação Taboão está longe do centro da cidade e de pólos geradores de tráfego relevantes.
A construção da estação Taboão no local atual irá desencadear o enfraquecimento do centro de Taboão, com o fechamento de parte do comércio e a diminuição da circulação de pessoas no local. O governo Tarcísio está prejudicando Taboão apenas para fazer especulação imobiliária na cidade.
Esse projeto não veio da atual gestão, esse projeto já vem desde o lançamento da linha 4-amarela, e outra, acabar com o comércio ? se viu aonde vai ser construído a estação ? o único local relevante que será construído a estação Taboão da Serra é um comercio de atacado e varejo Atacadão, e não vai atingir nem esse Atacadão, fora que, como vai diminuir, sendo que é um pedido dos moradores da região ? fora que vai ser construído um terminal de ônibus anexo a estação ?, inclusive, é em regiões com estações de trem e de ônibus aonde o comercio mais se beneficia, mas pelo que entendi do final do seu texto, entendo que sua visão é mais politizada do que de viés estatísticos
O Centro de Taboão está consolidado no Largo de Taboão, com o cruzamento da Estrada do Campo Limpo com a Avenida Professor Francisco Morato, a Rodovia Régis Bittencourt e a Avenida Pirajussara. Por isso uma estação no Largo teria um sistema viário eficiente no seu entorno, inclusive com um terminal de ônibus acessível.
É no entorno do Largo que estão alguns dos principais pólos geradores de tráfego da cidade, onde está grande parte do comércio, serviços, é onde fica uma faculdade privada, a estação no Largo do Taboão iria atender até mesmo a condomínios residenciais dentro da faixa de atendimento em um raio de 500 m da estação.
O projeto proposto fica longe de tudo e em uma região com sistema viário insuficiente e vai exigir semáforos em uma rodovia. Ali o comércio é pequeno e concentrado, não há espaço para transferir o centro de Taboão para lá. Deve ser o único projeto de estação de metrô no mundo que ignora o centro econômico, político e social de uma cidade para se instalar às margens de uma rodovia em uma região pouco movimentada. E nenhum morador pediu estação ali (só o prefeito anterior que é proprietário de imóveis na cidade, que coincidência?), isso não passa de especulação imobiliária, onde alguns vão ganhar com a mudança do centro de Taboão enquanto a cidade vai perder.
Na ânsia de ter o metrô a qualquer custo, Taboão vai sacrificar o seu centro.
Projeto péssimo, vão aumentar o custo da desapropriação e acabar com um trecho cheio de comércios pra fazer mais uma estação com um deserto de concreto ao redor. Tudo porque os fanáticos pelo “meio ambiente” não querem a derrubada de meia dúzia de árvores, que naturalmente seriam compensadas.
Os fanáticos se mobilizaram e conseguiram proteger meia dúzia de árvores. Da próxima Sr.Bruno se organize para defender o seu projeto
Infelizmente esse é o preço que se paga, para que se mantenham o parque, mas creio que isso foi feito de caso pensado, já que o projeto anterior minimizaria os custos com desapropriação, porem, com esse novo projeto, varias desapropriações serão necessárias, e varias pessoas ganharão uma fortuna com essas desapropriações, o que afetaria os comércios, mas seria um jogo aonde “todos” ganhariam, principalmente os proprietários dos imóveis que serão desapropriados, poderiam fazer uma estação como a Estação Republica, que fica abaixo do parque da Republica, mas preferiram reivindicar a “proteção das arvores”, quando parece que foi mais em beneficio próprio.
Em pleno 2025 com o agravamento da crise climática e a pessoa mais interessada em proteger patrimônio privado comercial do que um parque, que gera um microclima ameno em meio a ilha de calor da megalópole.
Eu morei 18 anos no Taboão e gostei da localização da estação. Antes de discutia ser no antigo extra, o que beneficiaria quem vem da estrada do Campo Limpo! Isso me gerou dúvidas, pois quem viria da Régis pegaria um trânsito intenso até chegar lá. Contudo, existe um córrego ali que alaga bastante.
Então, a nova localização da estação Taboão da Serra logo no final da Régis (atual Aprígio) foi assertiva, pois os ônibus desembocam logo ali, sem a necessidade de atravessar o centro e o largo do Taboão! Vai ajudar a diminuir o trânsito no centro. Quem vem do Campo vai acessar a linha 4 pela estação do Jockey.
O comércio não será prejudicado, pois quem usa o comércio vai continuar a usar. Cabe ao prefeito garantir ônibus circular no centro do Taboão para os idosos e pessoas com deficiência não andarem tanto do terminal até o centro comercial do Taboão. O ideal seria os ônibus passarem lá, fazer o retorno e parar no terminal. Algo que já acontece com o circular 4 por exemplo!
A prefeitura agora precisa arrumar as contas da cidade e não entregar os terrenos vazios da Régis nas mãos da iniciativa imobiliária, pois a cidade dormitório carece de serviços públicos e áreas de lazer. Eu mesma estudei no Butantã por falta de vagas no ensino médio em Taboão, claro que isso é culpa do governo do estado, mas o município pode doar áreas para construção de escolas. Poderiam pensar até numa rodoviária na cidade com viagens para o Sul, região de Sorocaba e o Paraguai. Atrairia muitos empregos! uma estação de metrô pode reconfigurar toda essa região.
Sobre ser um polo cheio de comércios, há apenas pontos comerciais pequenos de garagem, um hotel antigo estilo Boca do Lixo e o Guarujá Gatas. Cedo ou tarde iriam sair mesmo com a renovação da região. O problema é que algumas pessoas que já negociavam os imóveis com incorporadoras tiveram “prejuízo” com a desapropriação e estão financiando um barulho absurdo para tentar deslocar a estação 1km para frente, realizando lucro muito maior. O absurdo é que pedem a estação num local ermo, desabitado, com acessibilidade horrível para pedestres, usando pretextos debilóides e uma pauta ambiental, que não terá serventia alguma.
TODOS os moradores e frequentadores desta região pedem esta estação de metrô há anos. Trata-se de um trecho extremamente movimentado, com trânsito, aumento vertiginoso no número de novos moradores nos últimos anos e com transporte ruim, que geralmente vem do Campo Limpo lotado ou de Taboão da Serra. Eu mesmo cansei de abrir mão de eventos e cursos porque não valia a pena o deslocamento. Já cheguei a levar 4h da Luz até a esquina do parque, onde havia um ponto de ônibus, trajeto hoje compreendido pela linha Amarela. Que comecem as obras logo para servir à população o quanto antes.
Olá a todos
Bem, eu venho acompanhando de longa data os desdobramentos dessa tão falada extensão, e pelo que vem sendo noticiado aqui em Taboão está sendo anunciado que amanham dia 07/04/25 que o governador Tarcísio acompanhado do deputado Anderson Nóbrega mais o prefeito Nei, vão dar o chute inicial das obras com a demolição da antiga concessionaria Sorana Sul, se não houver outros imprevistos ou cancelamentos é o que vai acontecer, quem lê os meus comentários sabem que eu sempre pautei que processos de desapropriação nem sempre são pacíficos e se antes das modificações feita na Estação Chácara do Jóquei já poderia enroscar, agora vai haver uma negociação muito maior e com mais envolvidos entre eles a igreja evangélica que está lá a quase sessenta anos e podem esperar novos capítulos nessa novela.