A situação das obras nas estações da Linha 17-Ouro: Chucri Zaidan

Estação Chucri Zaidan em novembro/22 (Jean Carlos)

As obras da Linha 17-Ouro do monotrilho têm sido uma das promessas mais desafiadoras das últimas gestões estaduais. Com obras em ritmo lento e avanços quase imperceptíveis, é difícil estimar uma data de conclusão para as obras.

O site esteve conferindo cada uma das estações para verificar o progresso da construção das estações. Já mostramo  a estação Morumbi e seguindo a ordem, hoje abordamos a estação Chucri Zaidan.

A parada se localiza no cruzamento entre a avenida Jornalista Roberto Marinho e a avenida Chucri Zaidan. A obra atualmente interdita uma das faixas da avenida Roberto Marinho gerando um gargalo no trânsito local.

No fim de agosto de 2022 estivemos nas proximidades do canteiro de obras. É muito difícil encontrar funcionários realizando serviços na estação que encontra-se com boa parte da estrutura civil concluída.

Assim como Morumbi, a estação já possui vigas-trilho, o que permite a passagem de veículos de inspeção. Os acessos estão estruturalmente montados e já contam com escadas rolantes. A estação não possui nenhuma cobertura nos acessos e na plataforma.

Avanços tímidos

Ao retornar ao mesmo local, já em novembro, é possível reparar em tímidas mudanças como a construção parcial de um muro no acesso da estação. Na parte superior do acesso é possível também ver a construção de pequenos pedaços em alvenaria.

A passarela metálica que cruza a avenida Chucri Zaidan praticamente não foi alterada. Da mesma forma, a cobertura metálica e a estrutura para o elevador também não sofreram nenhum avanço digno de nota.

O que foi possível perceber é o início da implantação do acabamento em parte do prédio da estação, através da colocação de azulejos na cor cinza. Tal complemento causa estranheza, uma vez que o foco deveria estar na complementação das obras na estação, como estruturas internas e salas técnicas.

A estação Chucri Zaidan pouco evoluiu nesses últimos três meses, o que revela que a empreiteira responsável não está, de fato, plenamente engajada na realização de tais obras. 

A intervenção por parte do Metrô torna-se cada vez mais importante para que a estação possa avançar, semelhante ao que ocorre na Linha 15-Prata, do mesmo modal.

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