O Metrô de São Paulo decidiu nesta sexta-feira, 27, pela proposta mais vantajosa para a compra de 44 novos trens que deverão ser utilizados na ampliação da Linha 2-Verde.
O processo de compra ocorreu por meio de concorrência eletrônica. O valor estimado do contrato pela Companhia do Metropolitano é de R$ 3,7 bilhões. A compra dos trens está sendo realizada via Secretaria dos Transportes Metropolitanos
Duas proponentes enviaram lances para este certame, sendo elas:
Proposta 1 (CRRC) – R$ 3,104 bilhões (Proposta original R$ 3,617 bilhões)
Proposta 2 (Alstom) – R$ 3,121 bilhões (Proposta original R$ 3,740 bilhões)

O valor mais baixo ofertado foi de R$ 3,104 bilhões pela empresa chinesa CRRC. A proposta teve 17,1% de desconto do orçamento do Metrô.

A proposta da CRRC possuí nove itens a serem atendidos. A documentação e o projeto do trem tem valor de R$ 55,7 milhões enquanto a fabricação do trem em si tem custo de R$ 2,8 bilhões, ou seja, R$ 64,5 milhões por cada trem de seis carros.
Os sobressalentes (peças de reposição), deverão ser o segundo item mais caro do contrato, com valor de R$ 138,4 milhões. A empresa ainda deverá oferecer treinamentos, simuladores, sistema de monitoramento de via, chaves e módulos de cabine UTO para condução sem a presença de um operador.

O Metrô procederá com a análise dos documentos de habilitação. Caso a empresa apresente regularidade fiscal, jurídica e econômica o contrato poderá ser homologado.
A aquisição dos novos trens deverá atender a demanda futura da Linha 2-Verde que será expandida de Vila Prudente até Dutra. Além disso, possibilitará a desativação de 11 composições da Frota E, que foram fabricados no final dos anos 90 e são a única frota de trens em São Paulo sem ar-condicionado.