Com oferta 75% maior, empresa leva os ‘naming rights’ da estação Clínicas, do Metrô

Única participante do leilão nesta quarta-feira, empresa DSM elevou sua oferta final para R$ 122.300 de mensalidade, que foi aceita pela companhia
Estação Clínicas, da Linha 2-Verde
Estação Clínicas, da Linha 2-Verde (Jean Carlos)

Após quatro leilões seguidos fracassados, o Metrô conseguiu vender o direito de renomeação parcial de uma de suas estações. Nesta quarta-feira, 17, a segunda sessão pública de recebimento de propostas pelo naming rights da estação Clínicas (Linha 2-Verde) terminou com a DSM – Digital Sports Multimedia arrematando a concessão com uma proposta de R$ 122.300 de aluguel mensal.

O Metrô havia oferecido Clínicas em julho em leilão que teve a participação de três empresas – além da DSM, também a MPC11 Publicidade e Média Megas Serviços de Comercialização de Espaços Publicitários. Naquela ocasião, a melhor oferta foi da DSM, de R$ 40.000, valor que chegou a R$ 70.000 após negociações. Apesar disso, o Metrô não aceitou a proposta.

Ou seja, a DSM elevou sua oferta em 75% desta vez, em que não teve concorrentes. Assim como em julho, a proposta inicial era de pagar apenas R$ 40.000 pelo direito de renomear a parada, vizinha do Hospital das Clínicas.

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Trata-se do segundo maior aluguel a ser pago pelos “naming rights” de uma estação de metrô em São Paulo, após Carrão (Linha 3), cuja a própria DSM paga R$ 168.000 por mês. As outras duas estações concedidas tiveram valores mais baixos: R$ 105.000 em Penha e R$ 71.900 em Saúde.

O Metrô também tentou negociar os direitos de renomeação de Brigadeiro, Consolação e Santana, mas a companhia não aceitou as ofertas da mesma DSM, algumas delas superiores a Clínicas.

Por ora, não há outros leilões de ‘naming rights’ agendados. A DSM, por sua vez, deverá entregar a documentação para que o Metrô possa homologar a licitação e providenciar a assinatura do contrato. Após isso, a concessionária venderá os direitos para uma empresa terceira, que escolherá a marca a ser exposta em Clínicas.

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  1. Ah que tristeza! Mais uma estação com nome tradicional terá o nome desfigurado pro Metrô ganhar migalhas.

    Isso que dá colocar uma pessoa que nunca foi da área metroferroviário na Presidência; ações ridículas como essa são executadas. Fora Silvani!

    E tomara que essas empresas que estão querendo se promover, se queimem ao associar seus nomes; Já estou com ódio do Assaí Atacadista (Carrão) nenhum passageiro gosta dessa poluição sonoro.

  2. eu entendo que vc conceder a estação para que uma empresa possa expor sua marca é valida.

    mas mexer no nome da estaçao, acho um erro enorme.

    poderiam apenas deixar banners, e qualquer outro tipo de material na estaçao promovendo a marca, mas sem atrelar ao nome.

  3. Que pena, perderemos o padrão clássico “duplo verde” da comunicação visual dessa Estação :'(

  4. Melhor que metrô tá arrumando grana de outros jeitos do que depender só exclusivamente de 100 % do caixa do governo estadual

  5. Se essa empresa está comprando e revendendo, significa que o metrô poderia estar ganhando mais com essa atrocidade.

    1. Assim é o funcionamento do mercado publicitário, Odair. As empresas de mídia vendem para agências que tem que se virar para vender o espaço que tem. Não adianta inventar, há ainda o risco do negócio: se a tal empresa que arrematou não conseguir vender ou ficar meses sem negociar um nome, o prejuízo é dela. Se informe um pouco do mercado antes de digitar groselha.

  6. Sem comentários, nota 0 pra esse presidente e boicote contra essa poluição visual das naming rights.

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