Como mostramos em primeira mão dias atrás, a CPTM se prepara para realizar estudos para criar um novo trem regional a partir de Santos no sentido de Cajati, no sul do estado.
A companhia deu mais um passo para tirar esse projeto do papel ao lançar um pregão eletrônico que contratará uma empresa para realizar o levantamento aerofotogramétrico planialtimétrico georreferenciado do chamado “Eixo Sul” do estado.
Embora os documentos não mencionem a região, trata-se do traçado que parte de Santos, vai até Peruíbe e então se desloca para dentro do estado em direção a Registro e chega até Cajati.

A ligação já existiu no passado e operou com passageiros até 1997 e com cargas até 2003, quando foi desativada.
O governo do estado já tem sinalizado a intenção de resgatar mais ligações regionais ferroviárias, mas até então não se tinha notícia de qual delas seria mais prioritária.
A empresa a ser contratada terá nove meses para produzir relatórios e mapas do traçado e de suas adjacências. As propostas deverão ser entregues até 13 de maio no sistema de compras do governo federal.

Segundo a CPTM, apesar de o uso de “uma câmera de precisão embarcada em uma aeronave não seja uma técnica nova, inovações tecnológicas nas últimas décadas nos softwares, hardwares, câmeras fotogramétricas e sistemas de navegação por satélite permitiram a disseminação de levantamentos aerofotogramétricos planialtimétricos”.
O mapa do traçado disponibilizado pela CPTM traz como curiosidade uma extensão que inclui o estado do Paraná. O fim do trajeto a ser mapeado ocorre numa região próxima à BR-116 e ao sul do Aeroporto Afonso Pena, que atende a região de Curitiba.
A despeito disso, vale ressaltar que o governo paulista não teria autonomia para levar a ferrovia até o estado vizinho, exceto se existisse algum acordo entre ambaso so governos.
Mas a CPTM não tem capacidade técnica nem para operar e manter as suas linhas, que tiveram que ser concedidas devido a sua notória incompetência.
Todo dinheiro que foi ali colocado sumiu sem deixar resultado.
Não acredito que o governo vá cometer esse erro.
Por isso que a CPTM está contratando uma empresa para fazer o serviço.
A CPTM realmente não pode bater no peito e dizer que é sinônimo de qualidade. Isso é um ponto.
Mas também não faz sentido pegá-la pra Judas, como alguns aqui parecem ter gosto em fazer.
A empresa foi criada numa época na qual as linhas tinham padrões indianos de atendimento. E ainda por cima tendo que conviver com o setor rodoviário e a indústria automotiva em alta conta tanto do governo quanto da sociedade.
De lá pra cá, a CPTM evoluiu a ponto de hoje atender um aeroporto! Parem de fingir que isso é pouco em comparação com o quadro inicial da companhia. Isso não é sobre ser oito ou oitenta.
boa é a CCR, que não consegue nem limpar um trem.
Realmente, tem nenhuma competência a empresa q resgatou, revitalizou, trocou todos os trens e botou linhas pra operar no padrão muito próximo do metrô, realmente nenhuma competência, a L11 operando manualmente com intervalos de 3.5min no pico, transportando mais q o “metrô” do Rio de janeiro, realmente nenhuma expertise, a viamobilidade de fato levou as linhas 8 e 9 pra outro nível né, agr temos pinturas (sujeira) nos trens, fogos de artifício durante operação, até mesmo trens fugindo dos trilhos querendo te levar direto na porta da sua casa 😀
Eu vejo esse projeto com muito otimismo! Seria um impulso gigantesco na economia para ambos estados.
O litoral sul de SP teria a oportunidade de se desenvolver muito e se tornar mais atrativo aos turistas dos dois estados.
Quero muito ver o resultado desse projeto!
Esse era o papel da Emplasa, que o governo Dória extinguiu. A CPTM não possui capacidade técnica para realizar esse tipo de estudo.
Bola dentro da CPTM e do governo do estado. Trens suburbanos, distantes dos centros maiores, tem um potencial enorme pra transformar bastante as regiões próximas e descentralizar o desenvolvimento do estado.
Fora que o litoral tem uma carência crônica de infraestrutura, já que lá tudo que é público costuma ser bem pior do que na capital e interior. Esse projeto vai na contramão dessa lógica, por isso tomara que realmente saia do papel.
Este projeto tem a cara da nova missão da CPTM. Requalificação de trechos ferroviários estratégicos, para reduzir a dependência rodoviária da cadeia logística brasileira.
Apesar da ‘opinião’ do Sérgio, esta empresa pública entregou trechos revitalizados de ferrovia metropolitana com qualidade de Metrô, operando em condições e desempenho melhores do que a concessionária opera atualmente, custando uma fração do preço desembolsado pelo pagador de impostos atualmente.
Entregar obras é fácil. Operar e manter são as deficiências da CPTM.
Nessas linhas desativadas, eu vejo uma boa oportunidade de se implementar shortlines (linhas curtas).
Elas são muito comuns nos EUA e Canadá, e tem sido a tábua de salvação para linhas desativadas.