Embarques e desembarques na estação Chácara Klabin serão feitos na mesma plataforma

ViaMobilidade decidiu mudar a estratégia de operação na Linha 5-Lilás durante o horário de pico para aumentar número de viagens. Novo esquema começa nesta segunda-feira, 3
ViaMobilidade diz que aumentará oferta na Linha 5 em 11 viagens por dia (Jean Carlos)

A ViaMobilidade, concessionária que opera a Linha 5-Lilás de metrô, anunciou a mudança na operação da estação Chácara Klabin a partir desta segunda-feira, 3 de outubro. Segundo a empresa, os passageiros passarão a embarcar e desembarcar nos trens pela mesma plataforma durante o horário de pico – atualmente essa estratégia já ocorre no chamado “horário de vale”. Por enquanto, trata-se de uma fase de testes, portanto, o esquema anterior poderá ser adotado dependedo da situação.

Com isso serão oferecidas 11 novas viagens durante o dia, ampliando a oferta em 16,5 mil lugares. Atualmente, as composições manobram na área após as plataformas, o que obriga os usuários que embarcarão no sentido Capão Redondo a utilizar a plataforma oposta.

“Desde o início da operação às 4h40, o embarque sentido Capão Redondo e o desembarque na Estação Chácara Klabin serão feitos na Plataforma 1 até 17h. Após as 17h, este mesmo fluxo passa a ser na Plataforma 2”, explicou a ViaMobilidade em nota.

A justificativa da concessionária é oferecer maior conforto aos passageiros, porém, trata-se de situação inversa a que ocorre, por exemplo, na estação Vila Prudente, da Linha 15-Prata. Lá, o Metrô pretende fazer o contrário nos próximos meses, ou seja, manobrar os trens após a parada a fim de ampliar a oferta de viagens.

Trens vão operar em apenas uma plataforma em Klabin (Jean Carlos)

O encontro entre passageiros tentando embarcar e pessoas desembarcando também deve tornar a experiência do usuário mais complicada do que no esquema anterior, de plataformas separadas. De quebra, voltará o fantasma da “viagem negativa”, quando usuários que embarcam em Santa Cruz sentido Capão Redondo, tomam o trem para Klabin para viajarem sentados.

Uma possível explicação para a mudança introduzida pela ViaMobilidade seria a falta de trens disponíveis para ampliar o carrossel. A empresa opera 26 trens da Frota P, fabricadas pela CAF, além de ter oito composições da Frota F, produzidas pela Alstom, e que estrearam no ramal em 2002.

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Os oito trens, no entanto, só são usados em horários reduzidos e sempre em pequeno número, como complemento à Frota P, que foi concebida desde o início para operar com o sistema CBTC. Já os trens Metropolis tiveram de ser adaptados para circular com o sistema de sinalização, um trabalho que levou anos e parece não ter sido concluído ainda.

Em agosto, Chácara Klabin, que faz conexão com a Linha 2-Verde, recebeu em média 75,3 mil usuários por dia.

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14 comments
  1. Esse tipo de coisa exige a cena do Coronel Nascimento em Tropa de Elite 2: “Eu não sei que vontade é essa que você tem de fazer m*rda”.

    Como isso vai ajudar? Só pode ter trocado alguém na administração, que tá querendo mostrar serviço, e nunca ouviu falar da viagem negativa.

  2. Que nada é só para economizar energia, já que retornando da estação, são 1 ou 2 trens a menos no carrossel….a frota continuará a mesma e o intervalo tb. A diferença é o CAOS que vai se instalar na estação Chacara Klabin e em Capão Redondo….parece que a concessionaria não conhece essas 2 estações ou nem sabe como elas ficam nos horários de pico: LOTADAS ATÉ O TALO.

    Sem contar que vai reduzir o espaço fisico e de escadas rolantes em 50%, já que precisará abrir espaço para o desembarque….que não é meia duzia de gato pingado…muita gente desembarca em Klabin, principalmente no rush.

    Parabéns CCR….só visando o lucro em detrimento ao conforto de seus passageiros.

  3. Será que não seria melhor “usar as duas”? Enquanto um encosta na plataforma, um segundo parte da plataforma oposta, abrindo espaço para o que está chegando… e quando esse segundo chegar, o que está na outra plataforma parte…

  4. Que ideia ridícula da Via Imobilidade. Tava um caos na Chácara Klabin hoje. Eu que sou um grande entusiasta da privatização, vejo que essa foi horrível. Presente de grego pra população.

  5. Vai ser uma confusão!!!!! Usuários forçando a entrada para ir sentado e os outros tentando sair. A porta vai travar e mais tempo perdido!!!!

  6. Pelo menos umas 9 horas já é assim.pego lá todo dia é uns descendo outros entrando na mesma plataforma

  7. Concessão é o mesmo que precarização dos serviços de transporte público que tem um serviço razoável, aí tem gente que fala vai melhorar, aí depois que ver que não é aquele sonho de fadas é o primeiro a reclama do serviço privado. O dinheiro da CPTM, Metrô, CBTU o lucro vai para o governo que é repassado para a população em forma de saúde, segurança, educação, no momento que não tiver esse dinheiro pois o lucro das empresas privadas vai só para os acionistas.
    Não sou contra empresa privada operar linhas de metrô/trem, desde que o setor privado construa as linhas com o dinheiro da própria receita.
    E que resolveram procrastinar de novo, e ainda não será desta vez que aquele amplo Terminal “Hubber” no Ipiranga unificado prometido com inumeráveis utilidades e englobava as terminações desta Linha 5-Lilás, 15-Prata com amplo acesso a ociosa linha central da CPTM e que sempre aparecem em papel nas maquetas ilustrativas como as do Pari, Alto da Mooca / São Carlos entre outras não será edificado, pois este atual projeto não possui aquelas benfeitorias e sim será uma estação simples com acesso a atual estação Ipiranga, com a população sendo ludibriada mais uma vez!

  8. O Metrô de verdade resolveria isso mantendo as duas plataformas e aumentando a oferta de trens, já que para cada quatro trens da Linha 2 Verde do Metrô que chegam na Estação Klabin, chega um, no máximo dois trens na Linha 5 Lilás da via Mobilidade. Ocorre que a “terceirinha”, Via Mobilidade que só visa lucros, não vai fazer isso nunca, dane-se o usuário. No horário de pico, 1/3, aproximadamente, dos trens ficam ociosos no pátio. No horário de vale o intervalo entre trens é de ferrovia.
    Nós, população precisamos pressionar autoridades para que se tome alguma providência. Afinal, esperamos essa linha de metrô por tantos anos e quando chegou, o Metrô abriu mão da operação para esse grupo que só pensa em grana. Esses são os mesmos que nos cobram pedágios mais caros do que o próprio carro que utilizamos para viajar.
    O sonho antes, era termos essa linha de metrô. O sonho de consumo, hoje, é que o Metrô a opere.

  9. Só posso concluir.que é notória falta de.competencia dessa administração !
    Afinal eles não usam transporte público
    Trabalham sentados em horários flexíveis em frente ao computador e com a caneta fazem o que bem entendem com os usuários !!

  10. Espero que os próximos governantes revejam essas concessões, pois elas são perniciosas para o Estado e a população!
    Concessão é o mesmo que precarização dos serviços de transporte público que tem um serviço razoável, aí tem gente que fala vai melhorar, aí depois que ver que não é aquele sonho de fadas é o primeiro a reclama do serviço privado. O dinheiro da CPTM e Metrô CBTU o lucro vai para o governo que é repassado para a população em forma de saúde, segurança, educação, no momento que não tiver esse dinheiro pois o lucro das empresas privadas vai só para os acionistas uma pessoa além dela ficar dando calote nos impostos. Aí o povo não reclame depois.
    Após analisar melhor cheguei à conclusão que resolveram procrastinar de novo, e ainda não será desta vez que aquele amplo Terminal “Hubber” no Ipiranga unificado prometido com inumeráveis utilidades e englobava as terminações destas Linhas 5-Lilás e 15-Prata com amplo acesso a ociosa linha central da CPTM e que sempre aparecem em papel nas maquetas ilustrativas como as do Pari, Alto da Mooca / São Carlos entre outras não será edificado, pois este atual projeto não possui aquelas benfeitorias e sim será uma estação simples com acesso a atual estação Ipiranga, com a população sendo ludibriada mais uma vez!

  11. Que ideia de girico….falta do que fazer. Aquele lugar já é uma zona no horário de pico vai piorar. Tinha uma mulherzinha gritando lá,eu não faço a mínima ideia do que a coitada esguelava. Agora entendi nesta matéria. Tem gente que não tem o que fazer mesmo! A pessoa cansada,já ligada no modo automático pegando o metrô no sentido contrário é uma falta de respeito. Não avisaram a população, só uma mulher gritando do nada no meio do povo. Nem pra dar um megafone pra ela. Que situação! 🤦🏽‍♀️

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