Estação Varginha, da Linha 9-Esmeralda, deve ser aberta no segundo semestre

Trabalhos em pontos essenciais da nova estação encontram-se na reta final, mas boa parte do projeto ficará pendente enquanto trens circulam em intervalos altos
O novo viaduto (em primeiro plano) e a estação Varginha (iTechdrones)

Um novo vídeo do canal iTechdrones revela avanços importantes nas obras da estação Varginha, da Linha 9-Esmeralda. Única extensão da malha ferroviária que será entregue em 2023, a nova parada deve ficar em condições mínimas operacionais no início do segundo semestre, pelo que sugerem as imagens.

Como já havia revelado anteriormente, a CPTM prevê uma operação assistida longa, de cerca de um ano a cargo da ViaMobilidade e que, se seguir os moldes do que houve em Mendes-Vila Natal, será um serviço bastante limitado, com um trem ligando as duas estações a baixa velocidade e fora do horário de pico.

O motivo é mais do que conhecido: a exemplo da outra estação da extensão sul da Linha 9, Varginha depende de um viaduto em uma área de manobras posterior à plataforma, além da conclusão de sistemas de sinalização e energia. Só então será possível realizar as viagens entre Varginha e Osasco numa mesma composição.

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A região, carente de transporte público de qualidade, promete se beneficiar fortemente da Linha 9, motivo até da construção de um segundo terminal de ônibus ao lado da estação mas também próximo de outro terminal existente hoje, numa clara falta de planejamento entre prefeitura e governo do estado.

Acesso leste ainda requer mais tempo de trabalho (iTechdrones)

Viaduto avança

Enquanto o novo terminal segue no papel, já que não há qualquer movimento no local, as obras de Varginha estão focadas em concluir o acesso leste, o único disponível no momento. Haverá outra entrada, mas que a construtora responsável, Engibrás, ainda não deu início aos trabalhos na área.

Vários sistemas e equipamentos, como escadas rolantes, sistemas de som e câmeras e o SSO já estão sendo finalizados, mas ainda há pendências em relação às montagens da cobertura e proteção lateral do mezanino, do viário do acesso e do prédio técnico.

A boa notícia é que as vias parecem praticamente prontas, com a infraestrutura aérea de energia em toda a extensão até Mendes-Vila Natal. No sentido sul, o viaduto rodoviário começa a ganhar forma, com pilares e o muro de contenção de um dos lados sendo feitos.

Nesse trecho já existem áreas de estacionamento de trens, mas a construtora está usando uma parte do terreno para fabricar a vigas do viaduto. Tudo indica que o estágio da extensão operacional é mais adiantado do que o viaduto ferroviário de Mendes-Vila Natal, o que em si já é um grande alívio.

 

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14 comments
  1. mais uma vez o governante do nosso pais vai entregar uma obra inacabada uma obra que a população do extremo sul espera por onze anos mais uma promessa furado dos politicos do nosso pais cade o vereadores da nossa região que so aparecem nas inauguração pra disser que estão fazendo alguma coisa pela nossa região sao tudo enganadores tudo farinha do mesmo saco e a população do extremo sul que tanto sofrem com descaso do transporte público

    1. Olha, odeio defender político, mas que eu me lembre os políticos queriam adiantar a obra para concluir no primeiro semestre. Que bom que revisaram a meta e vão entregar no segundo semestre. Tem horas que eu prefiro que demore um pouco para entregar (não precisa atrasar nível “Rodoanel Norte”) do que entregar rápido demais e ter problemas (Vila Natal sofreu com isso, diga-se).

      Lembrando que é o Estado que toca a obra, não? Não é a Via Mobilidade que está construindo.

      1. boa noite !
        inacreditável como isso pode acontecer! se esses políticos fossem obrigados todos a andares de trem metrô e ônibus eles rapidinho já teriam feito desse Brasil um País de primeiro mundo , mas como são todos nós que pagamos tudo pra eles … Geraldo Alkimim falou quando era governador que ; A estação da linha 9 esmeralda da CPTM interligado ao terminal Varginha estaria pronta em 2017 . Mas tudo bem , mas uma promessa de político . Se esses políticos do nosso Brasil seus salários fossem iguais aos nossos eles não fariam tanta questão de ganhar eleições… mas já que seus salários e regalias são muitos , eles estão nem aí pra nós . lamentável , tenho vergonha desses políticos …

    2. Melhor uma estação operando parcialmente e impactando a vida de 150 pessoas, do que uma fechada impactando a vida de 0.

      1. Fechada e aberta não fazia diferença nenhuma. Era bem mais rápido ir de ônibus até o Grajaú do que descer na Vila Natal, ficar 20 minutos esperando o trem e levando quase 10 pra ir até lá e pegar outro. Vila Sônia com aquela transferência ridícula então, nem se fala.
        A estação só tornou-se útil de fato quando começaram a operar comercialmente.

  2. Tudo a seu tempo. Importante que as obra sejam realizadas com segurança e sejam concluídas de forma a beneficiar o deslocamento e encurtar o tempo de viagem de pessoas moradoras numa região longínqua e carente. Esse procedimento de viagem de testes durante um ano como foi feito em Mendes/Vila Natal provavelmente seja necessário visando evitar transtornos futuros de mau funcionamento.

      1. Mais ou menos. O ideal é tempos menores, mas quando se fala em “operação assistida”, ao invés de se gastar 3 a 6 meses em testes intensivos dia e noite, gasta-se mais tempo pois a operação será em horário distinto. E o bom é que isso provavelmente ajudará na conclusão das obras dos terminais nos arredores.
        No aguardo.

  3. Entregar desse jeito, melhor não entregar! Horário restrito não serve a população. E não me venha com história que é pra testar equipamentos… bla bla blá.

    Em 2018 a ViaMobilidade em menos de um mês colocou as estações Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin em horário integral.

    Entregar estação inacabada é sinal de amadorismo político e falta de noção.

    1. 1) Quem concluiu as obras das estações foi o METRÔ, não a Via Mobilidade (isso vale para as estações restantes que estão na operação da VM).

      2) A entrega foi rápida graças as ansiedade do João Dória que queria concorrer para presidente. O resultado é que houve falhas reportadas, além de ausência na conclusão de itens como escadas rolantes por exemplo. Basta pesquisar as notícias da época.

  4. Bom dia, nobres.
    Óbvio que ideal é entregar por completa o equipamento público a população do território em questão.
    Tendo em vista a possibilidade não será obtida, pelo menos por um período considerável, a alternativa é valida no qual irá auxiliar em uma parcela considerável aos municipes da região.

    1. Acho que a discussão é não cometer erros que Alckmin e (principalmente) Dória cometeram nas gestões, de inaugurar algo antecipado demais a ponto de ter que depois sofrer com algum problema.

      O ideal é que obras sejam feitas em um tempo hábil, até porque a população carece de transporte e infraestrutura. E o medo é o velho fantasma das “obras paradas” (Rodoanel Norte que o diga).

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