O mercado de mobilidade está ganhando cada vez mais força. A participação da iniciativa privada está sendo, para determinadas gestões, catalisador de investimentos, possibilitando destravar diversos projetos.
O Grupo CCR, um dos principais players do mercado de mobilidade, apresentou no CCR Day, que ocorreu durante esta quinta-feira (28), um plano robusto prevendo R$ 62 bilhões de investimento potencial no setor sobre trilhos.
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Em São Paulo o grupo já está comprometido com as extensões da Linha 4-Amarela até Taboão da Serra e com o prolongamento da Linha 5-Lilás até Jardim Ângela.

As futuras concessionárias em São Paulo também são alvos do grupo. Todas as linhas remanescentes da CPTM estão no alvo da companhia. Além disso, o novo projeto de Trem Intercidades até Sorocaba entrou na mira do Grupo CCR.
Projetos em outros estados também ganham espaço. Na Bahia a empresa está focada na extensão das Linhas 1 e 2 do sistema de Salvador e Lauro de Freitas.

Uma possível participação nos trilhos do Rio de Janeiro pode viabilizar a Linha 3 do sistema fluminense. Já em Brasília o foco da empresa é a privatização do Metrô do Distrito Federal e a implantação do VLT W3.
De forma geral, o foco da CCR é aumentar sua participação nos projetos de infraestrutura de mobilidade sobre trilhos denominados por brownfield (aqueles já construídos) e focar na consolidação de sua malha através das parcerias com o poder público.

Investimentos nos trens regionais como o TIC Campinas e Sorocaba, classificados como Greenfield (para construir) , vão exigir maior musculatura da empresa por conta das dimensões de investimento.