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Aeromovel de Guarulhos faz inédito teste com dois trens simultâneos

Duas composições do sistema People Mover operaram simultaneamente neste domingo, utilizando o by-pass do traçado

Dois trens do Aeromovel se cruzam pelo by-pass de Guarulhos
Dois trens do Aeromovel se cruzam pelo by-pass de Guarulhos (Reprodução)

O Aeromovel finalmente concluiu o primeiro teste que simulou a operação com dois trens simultâneos no percurso entre a estação da CPTM e os três terminais do Aeroporto de Guarulhos (veja vídeo abaixo).

Neste domingo, 27, os veículos de cor laranja e verde realizaram o cruzamento pelo by-pass, um trecho de vias duplas que será usado durante a operação comercial para permitir o intervalo de 6 minutos projetado.

A operação com duas composições era aguardada por colocar o sistema People Mover em avaliação em seu modo normal de funcionamento. Até então, apenas trens isolados percorriam os 2,7 km de extensão do trajeto.

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O Aeromovel “verde” circulando em testes (Rebu)

Com a conclusão dessa etapa, o consórcio AeroGRU deverá ampliar os testes com dois trens para atingir o grau de maturidade do Aeromovel a fim de obter a certificação operacional.

O atual prazo de abertura do sistema é o segundo semestre, com o mês de agosto como o mais provável para início do serviço gratuito.

 

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7 Comentários

  1. O laranjinha indo e o verdinho vindo, finalmente o Aeromóvel pode vir a se concretizar no transporte do Aeroporto de Guarulhos, talvez em maio ou junho haja alguns testes com os passageiros em horário reduzido e se tudo der certo, operação comercial plena a partir de agosto, vamos ver se será assim mesmo!

  2. Que enrolação. Será que essa tecnologia é realmente funcional? Me passa a ideia de ser algo totalmente experimental.

  3. Se esta tecnologia é tão boa por que os chineses não se interessaram por ela como no caso do trem de levitação magnética que foi construído na Alemanha, mas só como experiência?

  4. Aproveitando o “assunto aeroporto de Guarulhos”…

    O Expresso Aeroporto deveria ter ficado quietinho com seu terminal (destino final/inicial) na plataforma 5 da LUZ mesmo.

    Ter levado este Expresso até a Barra Funda, nas atuais condições, foi um erro, pois matou a possibilidade de fazer terminal na Barra Funda (pelo menos em via singela) uma linha bem mais demandada, que é a Linha 10, a qual poderia, após o fim do “710”, passar a operar entre R. Gde. da Serra e Barra Funda, mantendo nos picos o loop interno entre Mauá e Luz.

    Pelo menos aumentaria só 1 baldeação entre L7 e L10, e não 2.
    Mas é aquela coisa: quem inventa esse monte de baldeações desnecessárias entre linhas, em estações LOTADAS, não anda e nem nunca andou de trem.

    1. O problema não é o Expresso Aeroporto. Só sai um trem do expresso por hora da Barra Funda. O que inviabiliza isso que vc menciona foi o fato da Linha 11 ter sua estação terminal transferida para a Barra Funda. Não dá pra trazer a Linha 10 para Barra Funda em via singela, pioraria os intervalos, ainda mais em horas pico.

      1. Mantendo o loop na L10 entre Mauá e Luz (com manobra em Luz), dá sim para fazer terminal em via singela na Barra Funda sem afetar o intervalo entre trens.

        O Expresso Aeroporto recebeu uma plataforma exclusiva na Barra Funda.
        Juntamente com a L11, são (ou serão) 3 plataformas na Barra Funda.

        Portanto, sim, o E. Aeroporto matou sim a possibilidade de a L10 fazer terminal na Barra Funda, a não ser que se compartilhe via/plataforma entre L10 e E. Aeroporto.
        Mas, neste caso, aí sim pode impactar no intervalo da L10 (por conta do E. Aeroporto).

        Obs.:
        durante um tempo considerável, a L10 fez terminal no Brás em via singela (e plataforma única) para todos os trens (ou seja, incluindo o loop interno para Mauá), e isto NÃO impactou negativamente no intervalo entre trens desta linha (de 5min30s na época).

        Nesse sentido, é possível sim, tecnicamente, ter trens a cada 3 min percorrendo entre Mauá e LUZ (trecho atendido/percorrido pelo loop interno + loop externo), e, portanto, trens a cada 6 min (dobro do intervalo) entre R. Gde. da Serra e BARRA FUNDA.
        Nesta última (Barra Funda), pelo menos durante os horários de pico, chegariam (e partiriam) 50% dos trens, assim como ocorre entre Mauá (exclusive) e R. Gde. da Serra.

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