Linha 14-Ônix de VLT terá trens com bitola internacional

Número de trens para a Linha 14 de VLT é indefinido. Além disso a futura concessionária deverá adquirir 16 novos trens para a Linha 10-Turquesa que deverão renovar a frota do ramal entre Luz e Rio Grande da Serra
VLT Avenio (Siemens)
VLT Avenio (Siemens)

A concessão das linhas 10-Turquesa e 14-Ônix deverão trazer mudanças significativas em relação ao material rodante. A futura concessionária deverá comprar novos trens para o trecho entre Luz e Rio Grande da Serra, bem como VLTs com bitola internacional para o novo ramal.

Linha 10 – 16 novos trens

A Linha 10-Turquesa deverá sofrer um reforço de 16 novos trens para a modernização de sua frota. Os trens deverão possuir oito carros e ter passagem livre entre carros.

Alguns trens da Série 7000 serão cedidos temporariamente para a concessionária até que a nova frota de trens possa ser adquirida. O contrato estabelece que os trens sejam comprados em até 54 meses da assinatura do contrato de concessão.

A devolução dos trens para a concessionária das linhas 11, 12 e 13 se dará até o 62º mês com a Revisão Geral (RG) realizada independente da quilometragem dos trens.

Frota de trens novos para a Linha 10-Turquesa (SPI)
Frota de trens novos para a Linha 10-Turquesa (SPI)

Linha 14 de VLT – Bitola Padrão

A aquisição de novos trens para a nova Linha 14-Ônix de VLT deverá contemplar o atendimento de até 6,2 mil passageiros/h/sentido no horário de maior movimento da linha. A bitola será internacional (1,435 m).

Esse valor deverá ser atendido de forma que o nível de conforto da linha não ultrapasse o valor de 6 passageiros por metro quadrado, valor utilizado para a lotação dos trens.

Portanto, a aquisição de frota para a Linha 14-Ônix de VLT não é definida com um número claro, cabendo à concessionária ofertar a quantidade de trens conforme a demanda da linha.

Os trens deverão ter no máximo 45 metros de comprimento, bitola internacional de 1,435 m, piso baixo de 30 centímetros, velocidade máxima de 80km/h e capacidade para superar rampas de até 7%. Todos os trens serão elétricos alimentados por catenária em 750 Vcc. O documento cita também trens a bateria ou supercapacitores, mas não deixa de forma clara como tais modos poderão ser acionados.

Frota da Linha 14-Ônix de VLT (SPI)
Frota da Linha 14-Ônix de VLT (SPI)

O sistema do VLT poderá utilizar composições acopladas de três até nove módulos para se adaptar à demanda nos horários de vale e pico.

A concessão das Linhas 10 e 14 segue em etapa de consulta pública, ou seja, serão realizadas reuniões com a população e interessados para definir e refinar os modelos da concessão.

10 comments
  1. comprimento máximo: 45m

    ou seja, vai ser menor que o monotrilho da linha ouro e tem demanda prevista pra 1 milhão de pessoas.

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.

    se for pra fazer esse negócio medíocre é melhor que nem saia do papel.

  2. Por que não fazem a Linha 14 no sistema de trens urbanos para baratear o serviço em conjunto com a Linha 10? Reduz a diversificação de trens, manutenção, mão de obra… Claro que o CAPEX tende a ser maior, mas o OPEX diminui…

    1. Creio que seja porque Trens urbanos são mais caros do que VLT´s, fora que os custos de implementação e custos de construção são bem mais altos para Trens Unidades Elétricas do que Trens de Veiculo Leve sobre Trilhos, fora o tempo de construção e tudo mais que seja possível colocar na ponta do lápis, que podem dificultar mais o tempo de construção e de conclusão

  3. Essa linha 14 com o traçado proposto e sendo VLT será praticamente impossível de se executar. Demandaria de inúmeras desapropirações, muitos trechos se quer tem ruas e avenidas com largura suficiente pra permitir o VLT e vias de automóveis,

    Responder moderated
  4. Uma linha do tamanho da 10-Turquesa, precisa de no mínimo 25 trens, pra substituir os 7000 (que não tem passagem entre os carros), além disso essa Linha 14 era pra no mínimo ser Monotrilho, olha o tamanho da linha.

  5. Em matéria publicada neste site em 13/8/24
    “Linha 14-Ônix poderá se estender ao centro de São Bernardo do Campo”

    Estudos de atualização da rede sobre trilhos revelam que município do ABC poderá ganhar duas novas linhas de trem. Conforme relatório preliminar do PITU, dependendo da variação da rede estudada, a demanda estimada para o trecho seria de 750 mil passageiros por dia, que nesta matéria já rebaixaram para 600 mil/dia!?

    Neste projeto da Linha 14-Ônix de característica perimetral da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, semelhante a Linha 2-Verde do Metrô é conhecido como um meio de transporte sobre trilhos ligando o ABC Paulista em Santo André (Pirelli), São Bernardo do Campo até o Alto Tietê e Guarulhos em uma região de altíssima demanda reprimida e várias Linhas saturadas, no eixo formado por vias importantes como a Jacu-Pêssego cruzado e se integrando com no mínimo seis linhas, possuindo duas integrações com estações do Metrô-Sapopemba e Itaquera, e quatro com a CPTM- Bonsucesso-13, São Miguel-12, Itaquera-11 e ABC Pirelli-10, todas em bitola 1,6m. e catenária com 3kVcc.

    Qual a justificativa técnica utilizar um VLT com 2,65m de largura 45m de comprimento em 750Vcc, uma vez que conforme demonstrado NENHUMA das conexões nesta região são nestas configurações, além das últimas licitações internacionais como as da CRRC comprovou que praticamente não existe diferenças de preço?

  6. Uma dúvida que me ocorreu agora, se a CPTM vai ceder pra nova concessionária alguns trens da série 7000 e depois o que eles vão fazer com esses trens ? Pensado pelo fato que até lá a CPTM vai ser uma mere nota de rodapé? Fica aí o questionamento.

  7. Neste projeto da Linha 14-Ônix de característica perimetral da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, semelhante a Linha 2-Verde do Metrô é conhecido como um meio de transporte sobre trilhos ligando o ABC Paulista em Santo André (Pirelli), São Bernardo do Campo até o Alto Tietê e Guarulhos em uma região de altíssima demanda reprimida e várias Linhas saturadas, no eixo formado por vias importantes como a Jacu-Pêssego cruzado e se integrando com no mínimo seis linhas, possuindo duas integrações com estações do Metrô-Sapopemba e Itaquera, e quatro com a CPTM- Bonsucesso-13, São Miguel-12, Itaquera-11 e ABC Pirelli-10, todas em bitola 1,6m. e catenária com 3kVcc.

    Qual a justificativa técnica utilizar um VLT com 2,65m de largura 45m de comprimento em 750Vcc, uma vez que conforme demonstrado NENHUMA das conexões nesta região são nestas configurações, além das últimas licitações internacionais como as da CRRC comprovou que praticamente não existem diferenças de preço?

  8. Em relação ao trecho: “Todos os trens serão elétricos alimentados por catenária em 750 Vcc. O documento cita também trens a bateria ou supercapacitores, mas não deixa de forma clara como tais modos poderão ser acionados.”
    Tendo como referencia o VLT do Rio, o acionamento da bateria/supercapacitor é automático quando detectada ausência do 750V e, ao conectar-se novamante no 750V ele volta a carregar.

  9. entre as estações Jd Helena e Sacramento, a elevação é enorme (!) morro absurdamente alto, como se Jd Helena , tivesse no nível do mar (Santos por exemplo) e Sacramento no planalto (São Bernardo do Campo por exemplo) como que o veículo vai conseguir subir uma área tão elevada?

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