Tudo indica que o passageiros que usarem no futuro a Linha 2 do Metrô de Belo Horizonte terão de aguardar por muito tempo por um trem para circular entre as estações Ferrugem e Barreiro.
A concessionária Metrô BH, controlada pelo Grupo Comporte, conseguiu uma aprovação preliminar para mudar o projeto do novo ramal e implantar um trecho em via singela (única) entre as futuras estações.
A empresa alega que uma área próxima à estação Barreiro é controlada pela MRS, concessionária de carga, e que não haveria espaço para duas vias de passageiros.
Siga o MetrôCPTM nas redes: WhatsApp | Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
Em vez de uma operação padronizada, com vias independentes, a Metrô BH pretende que os trens circulem revezando os trilhos em ambos os sentidos.
Trata-se de uma situação bastante improvisada em um sistema que transporta milhares de passageiros por dia.
Segundo a Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias, do governo de Minas Gerais, a mudança não gerará ganhos para a concesssionária já que o estado será desonerado.
Apesar do aval inicial, a Metrô BH ainda precisará apresentar estudos mais avançados.
Obras ainda não começaram
A concessionária ainda espera por licenças ambientais para dar início às obras de implantação da Linha 2. A empresa pretendia ter começado os trabalhos em maio, mas não reuniu condições para isso.
Sobre o possível atraso, o governo afirmou ao jornal O Estado de Minas que o contrato não prevê uma data de início e sim de entrega e que a Metrô BH está tentando antecipar as obras.
Enquanto isso o Metrô de Belo Horizonte teve a tarifa reajustada passando a valer na última segunda-feira. O valor subiu de R$ 5,30 para R$ 5,50, aumento de 3,77%.
Em 2019, a tarifa era de apenas R$ 1,80 e acumulou reajustes de 205%. Na época, a Linha 1 era operada pela CBTU, estatal do governo federal.
