As linhas 1-Azul, 3-Vermelha e 15-Prata ficaram paralisadas nesta quinta-feira (12), feriado de Nossa Senhora da Aparecida, por conta de um protesto dos funcionários do Metrô.
A ação foi motivada pelo Sindicato dos Metroviários contra as advertências que a companhia emitiu para cinco operadores de trens. Eles se recusaram a treinar funcionários de outros setores a operarem os trens.
Segundo o Metrô, a paralisação pegou a empresa de surpresa já que não houve qualquer sinalização a respeito. Já o sindicato afirmou que a direção da empresa não os atendeu.
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Além das três linhas paradas, a Linha 2-Verde chegou a operar com velocidade reduzida, afirmou o governo.
Veja nota do Metrô:
“O Metrô foi surpreendido na manhã desta quinta-feira (12), sem qualquer aviso prévio, por uma ação do Sindicato dos Metroviários, que mais uma vez prejudicou a população com pautas de interesse próprio e sem diálogo.
A ação, que impactou no funcionamento regular das linhas administradas pelo Metrô, Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, é um protesto a uma advertência por escrito dada pelo Metrô a cinco operadores de trem em virtude da negativa reiterada destes cinco profissionais de desempenhar as suas atribuições. Eles se negam a participar da formação e da aula prática ofertada a outros empregados que estão sendo treinados para a função de operação de trem, procedimentos que fazem parte da rotina dos metroviários. A paralisação ocorreu das 10h18 às 13h45.
Vale ressaltar que a advertência não tem qualquer relação com o objeto de greve recente, em 3/10, e não implica em suspensão ou demissão e que não há sequer impactos na remuneração. A advertência, por ora, cumpre apenas o seu papel de dar aos funcionários a oportunidade para que corrijam a conduta faltosa.
A advertência também pode ser questionada pelos empregados, se assim desejarem, na via administrativa ou judicial, o que não prejudicaria os passageiros. Esse protesto liderado pelo Sindicato da categoria mais uma vez é utilizado para ameaçar a empresa e deixa a população que depende do transporte refém de seus próprios interesses.
O Metrô estuda medidas legais que podem ser tomadas por conta de uma paralisação que prejudicou a população sem aviso prévio. As linhas concedidas permaneceram com operação regular e sem risco de paralisação.”
Veja imagem com carta do Sindicato dos Metroviários:
