Metrô de São Paulo busca empresas para fabricar peça para o monotrilho

Componente faz parte do amortecimento do trem Innovia 300 e sua produção teria sido descontinuada pelo fabricante, segundo edital
Fabricante original deixou de fornecer peças (Jean Carlos)
Fabricante original deixou de fornecer peças (Jean Carlos)

O Metrô abriu uma nova licitação para realizar a pré-qualificação de empresas interessadas em realizar o desenvolvimento e homologação de um componente para a Frota M, trem de monotrulo que opera na Linha 15-Prata

O objetivo é que as empresas possam realizar a fabricação e testes do “cilindro de assistência de direção – Mecanismos de ligação de tração“. Esta é uma peça que se localiza no truque das composições Innovia 300, fabricadas pela Bombardier, hoje Alstom.

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Segundo apurou o site, a peça atua como um amortecedor que atenua as trepidações no monotrilho. Desta forma a composição possui maior estabilidade durante as viagens.

O produto deverá ser desenvolvido devido a descontinuidade de fabricação do componente por parte da fornecedora original. Para contornar este problema, novos fornecedores deverão ser capacitados para fabricar a peça.

O Metrô deverá realizar a disponibilização de amostras e subsídios técnicos para que as empresas interessadas possam produzir as documentações necessárias, além da fabricação de um lote piloto.

A empresa deverá fornecer, além das peças, documentação técnica como desenhos e especificações que deverão seguir normas pré-definidas.

Metrô busca fornecedores para peças do Monotrilho (Jean Carlos)
Metrô busca fornecedores para peças do Monotrilho (Jean Carlos)

Após a aprovação nos testes a empresa receberá um certificado de Pré-qualificação. Esse certificado permitirá que a empresa participe de futuras licitações para o fornecimento de produtos.

O certificado não significa garantia de exclusividade, uma vez que outras concorrentes podem obter a mesma comprovação para fabricação de peças.

A companhia tem buscado mais opções de fornecedores para alguns equipamentos e materiais do monotrilho. Um deles é pneu, que hoje são produzidos exclusivamente pela francesa Michelin. Dessa forma, será possível promover concorrências para obter um preço mais baixo em vez de depender de apenas um fornecedor.

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9 comments
  1. Alguém ainda dúvida de que os Monotrilhos foram um erro?
    Sem falar que o orçamento que foi gasto neles era o orçamento da linha 2-verde. Era para o trecho até a penha ter sido aberto ainda em 2014 mas decidiram realocar a verba para os Monotrilhos por ser uma obra elevada e que em teoria daria mais fotos.
    Enquanto a politica falar mais alto que a engenharia, vamos ver esse tipo de situação acontecendo.

    1. Não foi erro, foi um acerto.

      A Linha 15 está funcionando enquanto a expansão da linha 2 está em obras desde 2014 e teve seu custo reajustado várias vezes (e custará muito mais que a linha 15).

      E esse tipo de ação é comum na indústria ferroviária no Brasil e no mundo. Trens são equipamentos produzidos sob encomenda, com peças que acabam descontinuadas em algum momento. Mas são peças de fácil confecção em sua maioria.

    2. Eu sou usuário da Linha e não considero um erro, tendo em vista q deu uma nova cara para as regiões periféricas por onde passa, só q precisa de melhorias

  2. Nobre, considero um acerto.
    O monotrilho no qual atende a zona leste funciona e atende regiões na qual é populosa.
    Óbvio que será necessário alterações e ampliações dos serviços prestados.

  3. Quem utiliza devia cobrar a segurança que não existe o sistema da Alstom não funciona e todo acidente é encoberto como falha humana pra esconder a real causa com sistema da bolha funcionando não existe risco de colisão muita coisa errada não tem cabine banco dos operadores que queiram galho de costas não tem segurança nem pra funcionários nem pra nós população eu não ando de monotrilho de jeito nenhum ou ccs acham que dá pra acreditar no que diz o metro alegando uso de celular ….e se o operador passar mal são humanos…os trens colidem? Cadê a segurança dos trens e da via está claro não funciona…

    1. O sistema da Alstom funciona perfeitamente no horário comercial e está presente nos principais metrôs do mundo. O acidente ocorreu por falha humana durante o horário de manutenção do monotrilho e não é o primeiro acidente desse tipo registrado no metrô desde sua abertura em 1974.

      O monotrilho é tão seguro que está batendo recordes de passageiros transportados.

  4. Meu Deus que erro na escolha deste modal e principalmente na compra desses trens, servimos de cobaias apenas para a Bombardier conseguir fechar a venda de sua divisão de trens para a Alstom, alias ela não deveria ser responsável pelo fornecimento dessas peças junto com a subsidiaria chinesa CRRC responsável atualmente pela fabricação dessas porcarias?
    Até quando essas multinacionais farão os brasileiros de otários com o suporte de políticos corruptos? e ainda fecharam a compra de mais 19 composições dessa mesma empresa que não criará empregos aqui, e sequer dão assistência de reposição de peças para os lixos que vendem, só no Brasil mesmo.

    1. O monotrilho de São Paulo serviu de inspiração para os novos monotrilhos do Cairo (Egito), Bangcoc (Tailândia), Liuzhou e Wuhu (China). Enquanto o mundo usa o mesmo modelo de São Paulo, o Rodrigo reclama atoa.

      Criar empregos aqui? Para que? Precisamos de meia dúzia de empregos temporários de apertador de parafusos para produtos de baixa qualidade? O Brasil já tentou sustentar Cobrasma, Mafersa e Santa Matilde, empresas que escondiam produtos péssimos com a desculpa do nacionalismo e “geração de empregos”.

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