Metrô faz aquisição de 800 defletores para portas de plataforma

Contrato, no valor de R$ 907 mil, foi assinado em 20 de maio e entrega das peças está programada para ocorrer em 45 dias

Portas de Plataforma da Linha 2-Verde (Jean Carlos)
Portas de Plataforma da Linha 2-Verde (Jean Carlos)

O Metrô de São Paulo assinou um contrato com a empresa Hausthene Produtos Técnicos de Poliuretano no valor de R$ 906.753,00 para o fornecimento de 800 defletores para portas de plataforma em 20 de maio.

São dois tipos de peças, uma com 100 mm de espessura (300 unidades) e outra com 125 mm (500 unidades), e que serão entregues pela fornecedora em até 45 dias.

O contrato não informa para quais linhas os equipamentos serão usados e também não foi encontrado um edital no site de licitações do Metrô que pudesse trazer mais detalhes sobre a aquisição. O site enviou questionamentos e atualizará este artigo assim que eles forem respondidos.

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Descrição dos defletores adquiridos pelo Metrô (CMSP)

Repercussão do acidente fatal

A compra dos defletotores ocorre dias após um acidente da Linha 5-Lilás ter vitimado um passageiro, que ficou preso no vão entre as portas de plataforma e o trem.

A estação Campo Limpo, operada pela ViaMobilidade, não possui barreiras físicas que impeçam a presença de uma pessoa nesse espaço.

Após a repercussão negativa do caso, o presidente do Metrô, Julio Castiglioni, reconheceu que a companhia tinha parcela de culpa no ocorrido.

Isso porque o ramal foi projetado por ela e a fornecedora das portas, a Alstom, responde diretamente a ela.

Segundo documentos compartilhados com a TV Globo, a concessionária ViaMobilidade havia reconhecido riscos na operação e buscado uma solução junto ao Metrô.

Portas de Plataforma (Jean Carlos)

A própria companhia do estado teve um episódio similiar em março quando uma passageira ficou presa no mesmo espaço na estação Vila Prudente, da Linha 2. Ela não sofreu ferimentos e foi retirada antes que o trem partisse.

Como MetrôCPTM mostrou, as portas de plataforma instaladas nos ramais metroviários de São Paulo têm características distintas que, somado a alguns aspectos de construção, tornam a proximidade entre trem e fachadas bastante variável.

Os defletores e barreiras estão entre as soluções que as operadoras estão buscando, assimo como a instalação de sensores.

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