O Metrô de São Paulo irá publicar nesta sexta-feira (18) uma nova licitação para contratar uma empresa que produza o laudo macro de avaliação de áreas a serem desapropriadas para implantação da Linha 20-Rosa.
A companhia assinou um contrato em junho com a empresa CTA Consultoria Técnica e que tem como escopo o mesmo serviço, mas incluindo apenas estações do trecho da Linha 20 dentro da capital.
Ele compreende a análise de imóveis no entorno das futuras estações Santa Marina, Lapa, Vila Romana, Girassol, Teodoro Sampaio, Fradique Coutinho, Tabapuã, Jesuíno Cardoso, Hélio Pellegrino, Moema, Rubem Berta, Indianópolis, Saúde e Abraão De Morais além de área para o chamado “Pátio Norte” do ramal.
O aviso no Diário Oficial, no entanto, não explica quais estações estão envolvidas, mas tudo leva a crer que se trate do trecho da Linha 20-Rosa que incluirá o ABC Paulista, destino final do ramal.
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O Metrô adiantou se tratar de “áreas para desapropriação, necessárias para a implantação das estações, ventilações e saídas de emergência, subestações primárias e Pátio”, sem especificar a região.
Esses detalhes serão revelados nos documentos da licitação, a serem disponibilizados amanhã. A data da sessão pública de recebimento de propostas está marcada para o dia 14 de setembro.

Obra cara e complexa
A Linha 20-Rosa passou a ser cogitada como mais força após a gestão Doria ter cancelado a Linha 18-Bronze, que atenderia o ABC Paulista. Até então, o projeto seguia em fase preliminar e numa primeira sondagem foi descartado por conta do alto custo de desapropriações, entre outros.
Durante o governo passado, a Linha 20 teve seus primeiros estudos contratados, além de seu trajeto ter sido alterado algumas vezes. Entre as mudanças estão o final em Santo André e Santa Marina e também evitar o eixo da Avenida Paulista na região dos Jardins.
Desde que foi concebida, a Linha 20 é pensada em duas fases de implantação, a prioritária, dentro da capital, e então a extensão até o ABC. A razão é que a demanda da primeira fase é bem superior e capaz de tornar o ramal mais atrativo para a iniciativa privada.
A gestão de Tarcísio de Freitas, no entanto, tenta viabilizar uma concessão capaz de bancar o projeto como um todo como forma de cumprir a promessa de levar o Metrô para a região.