O Metrô de São Paulo está em busca de soluções tecnológicas para aprimorar sua operação e reduzir seus custos. E entre vários projetos em testes está o de usar seus túneis para gerar energia elétrica.
A solução incomum foi instalar uma turbina eólica dentro dos túneis da companhia e aproveitar a pressão do ar exercida pelos trens para movimentá-la.
O presidente do Metrô, Júlio Castiglioni, divulgou em suas redes sociais o projeto desenvolvido pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). Elo utiliza o vento dos túneis provados pelo chamado “efeito pistão”.

Este efeito é simples de ser compreendido. Quando uma composição do Metrô se move em um túnel fechado ele desloca uma grande massa de ar. Esse deslocamento gera uma zona de alta pressão que empurra o ar para frente.
Com base neste efeito seria possível utilizar a força do vento para movimentar a turbina gerando eletricidade. A energia poderia ser reaproveitada em estações na alimentação da iluminação, por exemplo.
O consumo de energia, seja para os trens ou para as estações, representa um valor significativo para o Metrô de São Paulo. No ano de 2023 a companhia gastou R$ 189,1 milhões no consumo de 413 GWh utilizados na operação do sistema. A busca por inovações representa a possibilidade de diluir parte do custo energético e ajudar o meio ambiente.
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O Metrô de São Paulo trabalha em outras frentes de geração de energia. A Estação Ipiranga da Linha 15-Prata possui em seu projeto a captação de energia solar com potencial de reduzir o consumo da estação em 39%.

Atualmente a companhia mantém um escritório de inovação em São José dos Campos fomentando pesquisas nas áreas de tecnologia e engenharia visando aprimorar processos de construção e operação do sistema sobre trilhos.