Como será o futuro Trem Intercidades São Paulo-Campinas? Serviço deve estrear apenas no começo da década de 2030, mas já é possível ter uma ideia do que a CRRC, fabricante que é sócia do Grupo Comporte na TIC Trens, poderá entregar.
Como parceira no projeto, a gigante chinesa naturalmente fornecerá o material rodante da concessão, que incluir sete trens metropolitanos semelhantes à Serie 9500, produzida pela Rotem, e também 15 trens regionais que viajarão a velocidades médias de 140 km/h.
Pois um novo e moderno trem intercidades foi revelado pela CRRC nas últimas, o Modelo C. Produzido pela CRRC Puzhen, o modelo é veloz – pode chegar a 250 km/h -, bem acima dos requerimentos do projeto brasileiro.
Mas a despeito das características de desepenho, o belo trem chinês também incorpora avanços que poderiam ser úteis nos trens brasileiros como uso de materias recicláveis em até 95% do seu conteúdo.
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A aerodinâmica aprimorada também benefícia um consumo baixo de energia, o que é aprimorado ainda pelos motores de tração magnética permanente.
Interior chama a atenção
Segundo a CRRC, o Modelo C também apresenta compressores de ar que dispensam óleo e transformadores refrigerados a ar que requerem baixa manutenção. Em geral, é uma composição que consome 15% menos energia que trens semelhantes.
O ambiente dos carros de passageiros também chama a atenção. Além de bancos de aparência confortável e painel de LEDs com informações, o Modelo C sugere ter janelas com telas informativas.
O trem revelado estava configuado com quatro carros de 3.300 mm de largura e capacidade para transportar mais de 1.280 passageiros. Embora tenha uma cabine de comando, a composição da CRRC é equipada com automação de nível GoA4, ou seja, sem necessidade de operador.
Será que veremos um trem tão interessante no Brasil daqui a alguns anos? Torcemos para que sim.
Com relação a figura ilustrativa mostrada no site Metrô CPTM está se mostrado um moderno trem com tecnologia consagrada mundialmente o modelo C. Produzido pela CRRC Puzhen, com 3,3m de largura provavelmente Pendular que atinge com segurança 180 km/h em trechos sinuosos ideais para as condições brasileiras, em tensão de catenária existente 3kVcc semelhante aos Trens Metropolitanos existentes no Brasil, que deveria ser o mínimo necessário, porém para isto é exigido trafegar obrigatoriamente em vias adequadas ao seu desempenho, caso contrário será mais um trem comum!
Por conta disto é imperativo uma revisão no traçado para permitir a expansão por conta das graves inconsistências do projeto como a implantação em sinuosa via Singela paralela obsoleta com grandes interferências na Linha 7-Rubi e cargueiros da MRV além de imperfeições, nos subterrâneos e a dificuldades de escavações por máquinas uma vez que não existem plantas atualizadas, dos transtornos de desapropriações e as possibilidades de romper cabos, aterramento, tubulações em locais com edificações existentes além de minimizar a construção de túneis, drenagens, pontes, viadutos, passarelas, lembrando esta forma especificada no projeto depende da segregação da carga por parte da MRS, ou seja, os projetos precisam estar em completa sinergia, mais um ótimo motivo para se construir o TIC em vias separadas.
Kkkkkkkkkkkk! Coisa de brasileiro! Por fora, parece um moderno e confortável trem. Por dentro, um trem de metrô, de subúrbio, com varias saídas, sem dormitórios, com bancos, sem poltronas, para se viajar, em pé.
Podemos comparar o desempenho de um trem com circuitos da Formula-1 ou Formula Indi, em que a performance e as características do circuito exercem, que com os mesmos carros em circuitos de rua como Mônaco chegam a ~120km/h, enquanto Monza ~270km/h.
De nada adiantara um trem como estas características das vias podendo chegar a 250 km/h que deveria ser próxima a especificação necessária, porém para isto é condição obrigatória fundamental e exigida o planejamento para trafegar em vias com traçados adequados e a geometria ao seu desempenho, caso contrário será mais um trem comum!