Projeto básico da Linha 19-Celeste custará R$ 93 milhões ao Metrô

Linha 19 ligará o centro de SP com Guarulhos (GESP)

Quase 18 meses após ter sido lançada pelo Metrô, a licitação do projeto básico da Linha 19-Celeste, que ligará o centro de São Paulo ao município de Guarulhos, teve o vencedor apontado, o consórcio MNEPIE (Maubertec, Nova Engevix, Pólux, Intertechne e EGT), que fez uma oferta de R$ 93,4 milhões.

A empresa também se saiu vitoriosa na seleção técnica, atingindo 500 pontos contra 470,32 pontos do consórcio Sener Setepla – Future ATP – EGIS e 469,91 pontos do consórcio Linha 19 Celeste. Os dois grupos fizeram propostas mais caras, acima de R$ 99 milhões, segundo a ata da sessão pública, ocorrida em 20 de julho.

O consórcio tinha três dias para apresentar a planilha de serviços e preços para conferência. Após esse período de análise, o Metrô então deverá adjudicar a MNEPIE para que providencie a documentação a fim de que o contrato seja preparado.

No entanto, mais de um mês após a decisão, a companhia ainda não havia divulgado os novos passos do certame, apenas documentos secundários foram compartilhados.

Todo o processo acabou atrasando por conta da decisão do Metrô de licitar a concorrência apenas pelo menor preço. No entanto, o SINAENCO, sindicato de empresas de projetos e arquitetura, conseguiu que o TCE anulasse o primeiro edital e incluísse também o peso técnico das propostas na avaliação.

Trajeto prioritário da Linha 19

O projeto básico da Linha 19-Celeste deverá ser preparado em até 20 meses a partir da data de assinatura do contrato. Numa hipótese em que isso ocorra até setembro, o MNEPIE teria então até maio de 2023 para concluir o serviço.

De posse desses estudos e projetos, o Metrô poderia então iniciar o planejamento para viabilizar o edital de construção do ramal de 15,6 km. No entanto, a gestão Doria tem indicado que fará da Linha 19-Celeste mais um projeto de concessão à iniciativa privada, provavelmente em moldes inéditos.

A eleição para o governo do estado em 2022, entretanto, pode influenciar no destino do projeto já que não parece existir tempo hábil para viabilizar sua implantação até lá. Tudo indica que essa decisão caberá ao próximo(a) governador(a).

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