Circular pelas avenidas Washington Luis e Roberto Marinho, na região sul de São Paulo, foi por muitos anos se acostumar às “ruínas” da Linha 17-Ouro.
O ramal de monotrilho, que começou a ser construído em abril de 2012 com a fictícia meta de inauguração em 2014, passou por tantos problemas e construtoras que “apreciar” estruturas abandonadas no tempo se tornou corriqueiro.
Há pouco mais de um ano, no entanto, o cenário começou a mudar e nos últimos meses essa transformação está ganhando velocidade à medida que a linha metroviária se aproxima da sua estreia em junho de 2026.
Uma imagem publicada pelo governo do estado na semana passada dá a exata medida desse novo panorama.
Feita por um drone, a foto mostra o Pátio Água Espraiada, onde os 14 trens da BYD será mantidos, e também a estação Washington Luis.
Ao menos três pontos chamam a atenção. O primeiro ao fundo é o lançamento das vigas-guia no piso superior do pátio pelo método de treliça lançadeira (estruturas na cor laranja).
Já é possível ver várias vias de estacionamento instaladas para um trabalho que teve início há poucas semanas.
À direita, nota-se também a via em rampa que permitirá ao monotrilho subir e descer de nível. Ela importante para que os testes tenham início na área operacional a partir de janeiro de 2025.
Metal e vidros
As outras estruturas que estão passando por uma metamorfose são o edifício administrativo da Linha 17 e a estação ao seu lado.
O primeiro passou a receber os vidros da fachada frontal, conferindo uma nova impressão à construção.
Já a estação Washington Luis ganhou bastante atenção da construtora Agis, responsável pelas obras civis. Com suas plataformas laterais, a parada não antecipava como ficará atraente.
A enorme cobertura metálica ‘abraçou a estrutura em concreto e já recebeu boa parte do telhados e vidros no eixo central. Ainda resta a instalação da longa passarela, mas o avanço é bastante impressionante.
Nove meses para conclusão das obras
A despeito de um aditivo que prorrogou o prazo em cinco meses, as obras civis da Linha 17 têm previsão de serem concluídas em agosto de 2025.
Portanto, um período de nove meses para que a Agis acabe com todos os resquícios do triste passado do ramal de monotrilho.
