As escavações dos túneis da Linha 6-Laranja em direção à São Joaquim ‘empacaram’. O Tatuzão Sul, equipamento que foi inundado por esgoto há pouco mais de um ano, está parado na estação Água Branca desde o dia 6 de fevereiro, portanto, há 50 dias.
Embora seja normal que a máquina faça intervalos a cada trecho escavado, a visita em Água Branca já acumula um tempo muito longo – como comparação, o tatuzão ficou parado em Santa Marina por cerca de três semanas apenas.
Segundo informações atribuídas à funcionários do ramal, o TBM (Tunnel Bore Machine, ou Máquina de escavar túneis) está parado aguardando peças de reposição para a roda de corte, a parte frontal do equipamento.
O site consultou a Linha Uni, concessionária responsável pela Linha 6-Laranja, que desmentiu a afirmação. “Não há quaisquer problemas com a roda de corte da tuneladora em questão. No momento, o equipamento está em manutenção para seguir com o trabalho de perfuração assim que possível.”
Grande parte da extensão de 15,3 km da Linha 6 será aberta pelos dois tatuzões adquiridos pela antecessora da Linha Uni, a MoveSP. As máquinas foram encomendadas de uma fabricante franco-chinesa e produzidas na China. O grupo, no entanto, se desfez enquanto o governo do estado tentava repassar a concessão do ramal para outra empresa.

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A Acciona tem como meta atingir uma velocidade média de avanço dos túneis de 12 metros na tuneladora sul e nove metros na tuneladora norte, que escava em rocha. A empresa tem cerca de dois anos para concluir as vias do ramal que ligará a Brasilândia a São Joaquim.
Isso porque a previsão é que a Linha 6 seja aberta entre o final de 2025 e o começo de 2026. Para que isso seja possível, é necessário liberar os túneis para instalação de equipamentos e sistemas com vistas aos testes com os trens da Alstom.
