Enquanto no Brasil trens antigos são tratados como sucata e cortados sem qualquer tipo de reaproveitamento útil, no Chile as antigas composições do modelo UT440 (Série 2100) serão modernizadas.
E mais: a proposta da EFE, operadora ferroviária do Chile, é de converter uma das composições para o sistema de tração à hidrogênio. A utilização deste tipo de combustível é uma das promessas de transporte sustentável.
A composição, que foi desativada em 2021, deverá ser repaginada para receber o novo sistema nas oficinas de Maestranza San Eugenio em Santiago. Após a conversão, testes deverão ser realizados para verificar a viabilidade do novo modelo.

A proposta, caso bem sucedida, deverá ser expandida. A EFE tem como meta atingir a neutralidade na emissão de carbono até o ano de 2035.
No Brasil, os trens da Série 2100 que foram operados pela CPTM foram descartados como sucata. Um carro foi reservado para a manutenção e outro para a preservação por força de órgãos de tombamento.
Modelos mais novos como a Série 2000 também estão sendo leiloados pela companhia do estado.