A Linha 15-Prata vai operar de forma 100% automática pela primeira vez neste sábado, 15, informou o Metrô de São Paulo. O procedimento será repetido no domingo como parte de uma nova fase do projeto de tornar o ramal de monotrilho uma operação UTO (sem operador a bordo).
Até então, os funcionários do Metrô seguiam embarcados nos trens, porém, sem atuar na operação, que era feita pelo Centro de Controle Operacional (CCO).
O novo esquema será feito apenas aos fins de semana e posteriormente serão ampliado para os horário de menor demanda até atingir a operação plena, incluindo os horários de pico.
A transição para uma operação do padrão GoA4 (totalmente automatizada) teve início em julho de 2024 após vários testes de segurança.

Linha 15-Prata foi concebida para ser 100% automática
O monotrilho da Linha 15 foi projetado para funcionar de forma 100%, graças ao sistema de controle de trens e sinalização CBTC. É o mesmo conceito visto na Linha 4-Amarela e que será adotado na Linha 6-Laranja, por exemplo.
Porém, durante os anos iniciais de funcionamento, os operadores da companhia permaneceram a bordo e até uma área foi delimitada para eles já que os trens não tem cabine.
“Os trens são monitorados em tempo real pelo Centro de Controle Operacional (CCO), que pode intervir a qualquer momento e tem acesso a todos os recursos para comunicação com o passageiro. Além disso, as estações continuarão contando com equipes especializadas para suporte aos passageiros e necessidades técnicas”, explicou o Metrô.
Em vez de operadores a bordo, o Metrô criou um novo posto, de Supervisão do Tráfego no CCO da Linha 15-Prata, de monitoramento remoto e acesso às funcionalidades essenciais dos trens, garantindo respostas rápidas em casos de necessidade.
“Com ele, é possível acompanhar em tempo real o status de baterias, ar-condicionado, portas, pneus, freios e comunicação com os passageiros”, acrescentou a empresa.
O Metrô afirmou que os funcionários que deixarão de viajar a bordo dos trens serão reaproveitados em outras funções e que não haverá demissões.
Não tem volta, a hiper automação e robotização está tomando velocidade e vai mudar completamente nosso mundo.
Complicado é o risco de acidente. Os críticos vão gostar.
Ninguém fala disso na Linha 4 e nem nas demais linhas em construção, como a 6 e 17.
10 anos depois da inauguração, isso mostra o quanto esse sistema é equivocado
Mas não foi por causa do modal que isso aconteceu, foi por causa do Sindicato dos Metroviários que não queriam perder o emprego, o sistema já nasceu pensado em direção autônoma.
Essa justificativa não faz sentido, o governo do estado manteve uma postura de enfrentamento com o sindicado, houve a privatização da linha 5 e a terceirização das bilheterias, alem disso houve a expulsão da sede que era ocupada pelo sindicato. O problema do monotrilho é outro, é de confiabilidade.
Não meu caro, o problema em si foi o sindicato mesmo, ficaram enchendo o saco por causa de dois acidentes que ocorreram justamente quando o sistema estava modo manual, querendo dizer que o problema foi a falta de operador no monotrilho, mas se voce for utilizar o monotrilho (coisa que eu acho que voce não faz, porque se fizesse, não estaria comentando isso), percebe que o “operador” na realidade não está operando o monotrilho de fato, só está lá “por motivos de segurança” (que na verdade é por causa do sindicato mesmo), mas estando ele na ponta do monotrilho ou não, não faz nenhuma diferença, a única diferença que se faz é ter um espaço que poderia ser utilizado por passageiros, inutilizado
No monotrilho, o número de passageiros transportados passou de 21 milhões (2021) para 38 milhões (2024).
Mas para o Rafael o monotrilho possui problemas de confiabilidade. Quando inaugurado em 1974, o metrô também sofreu problemas. Se o Rafael vivesse naquela época também diria que a escolha do metrô para São Paulo foi equivocada.
Agradeça ao sindicato! O projeto nasceu pra ser UTO, mas a interferencia humana reinou até agora. O mesmo sistema foi instalado em Bangkok e desde a inauguração roda em automático.
já que vão excluindo o homem e colocando a máquina pra operar sozinha para não pagar um maquinista , devia colocar carro para beneficiar pessoas com dificuldade s de deslocar da estação até o seu destino pessoas como deficiente visual , grávidas, mãe com crianças de colo idosos para chegar mais rápido possível foram que diminui o risco nas ruas basta fazer um cadastro e o bilhete único especial e o ponto de identificação
Primeiro que não existia maquinista na linha 15-Prata, eram os próprios seguranças que “faziam” essa função (na realidade eles não operavam os trens do monotrilho, era automatizados, eles só ficavam mesmo para averiguar se houvesse alguma falha, e isso foi ideia da máfia, ops, sindicato), segundo que , não é da função de administradoras ferroviárias, sejam estatais ou privadas fornecer serviços de mobilidade particular, como esse que você sugeriu, inclusive é uma ideia sem nexo essa sua até porque, o numero de maquinistas é bem inferior ao numero e usuários PCD´s, gestantes e idosos, mesmo se juntar todos os maquinistas de todas as linhas ferroviárias paulistas, não fecharia essa conta, e se for somente os maquinistas do sistema metroferroviário, aí é aonde o problema piora, então, é uma ideia inútil