A francesa Alstom concluiu na semana passada a linha 3 do Metrô de Guadalajara, no México, que prevê transportar 230.000 passageiros por dia. O ramal tem cerca de 21 quilômetros e passa por 18 estações nas cidades de Zapopan, Guadalajara e Tlaquepaque. A operação será feita por um operador local, a SITEUR.
A cidade mexicana operava até então cerca de 25 km de metrô, mas com algumas peculiaridades. A linha 1, aberta em 1989, tem trechos subterrâneos, mas também na superfície e que inclui passagens de nível, como se fosse um VLT. A linha 2, ao contrário, é toda subterrânea em seus 8,5 km de extensão. O novo ramal, no entanto, foi concebido com trechos subterrâneos e também elevados e tecnologia de ponta.
“A linha 3 foi projetada para ser 100% acessível a todos, com espaços para pessoas com deficiência dentro dos carros e infraestrutura dedicada em todas as estações. A linha é um exemplo de um sistema de transporte moderno e inclusivo que oferece aos passageiros uma experiência de viagem confiável, segura e confortável, mantendo-se ambientalmente sustentável”, disse Maite Ramos, Diretora Geral da Alstom México.
O contrato, assinado em 2014, previa o fornecimento de 18 trens Metropolis, sistemas de comunicação, subestações de alta tensão e tração e sistemas de controle de tráfego baseados no Urbalis 400, o sistema CBTC da Alstom. Os trens estão equipados com ar-condicionado, videovigilância e sistemas de informações aos passageiros.
A Alstom fez parte do projeto da primeira linha de metrô da capital do país, implantada a partir de 1968, ou seja, na mesma época que São Paulo iniciou seu metrô.