Alstom fornecerá novo sistema de controle de trens das linhas 8-Diamante 9-Esmeralda
Tecnologia ETCS Nível 2 faz parte de aditivo contratual assinado pela ViaMobilidade e levará 6 anos para ser implantada

Parceira da ViaMobilidade e fabricante dos 36 trens da Série 8900, a Alstom fornecerá o sistema de sinalização e controle de trens ETCS (European Train Control System) de Nível 2 para as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda.
O anúncio feito pela empresa francesa ocorreu logo após a assinatura do aditivo contratual da concessão dos ramais de trens metropolitanos.
Segundo a Alstom, a modernização da sinalização das linhas levará seis anos para ser concluída e terá início já no mês de junho, portanto com expectativa de ser concluída até 2031.
Não foi explicado, no entanto, se a mudança de padrão de sinalização ocorrerá antes desse prazo, o que é provável.
“Este é um marco significativo tanto para a Alstom quanto para o panorama da mobilidade urbana em São Paulo. Esta é uma tecnologia avançada, já comprovada e eficaz em diversas cidades europeias. O sistema ETCS nível 2 permitirá uma circulação mais eficiente, segura e confortável para os passageiros das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda”, disse Suely Sola, Diretora Geral da Alstom no Brasil.

Qual linha será a primeira a ter ETCS?
As linhas 8 e 9 pretendem ser as primeiras na América Latina a contar com o sistema ETCS de nível 2, segundo a Alstom. No entanto, vale observar que há outros projetos em São Paulo que usarão a mesma tecnologia e têm prazo de inauguração mais cedo como o Trem Intermetropolitano, entre Jundiaí e Campinas.
O serviço está previsto para começar em 2029, segundo a TIC Trens. Como será implatando do zero, a tendência é que use o ETCS desde o início.
A Alstom já havia instalado um sistema similar numa ferrovia na Península de Yucatán, no México, mas de nível 1.

O projeto ETCS terá um custo aproximado de R$ 1 bilhão, que será pago pelo governo do estado. Parte do valor, no entanto, será descontado de multas e supressão de investimentos da concessão.
A despeito de ser instalado pela Alstom, o sistema ETCS possui arquitetura aberta, ou seja, pode ser atualizado ou modificado por outras empresas, ao contrário do CBTC, hoje usado nas linhas do Metrô de São Paulo.
Aqui em Sao Paulo fomos pioneiros a nivel America Latina em ATO (Metro SP 1975), CBTC (2010), Portas de Plataforma (2010), UTO (2010) e agora também em ETCS. Tomara que n demore muito pra ser implementado.
Não é a toa que a rede de SP transporta 2 bilhoes de passageiros ao ano numa rede de apenas 380km (fonte: relatório Integrado Metro SP 2024). A nível continente americano, a única rede que transporta mais passageiros que aqui é a de NYC – mas a tendencia é que a gente passe eles e se torne lider em movimento ja em 2029 quando as atuais obras das linhas 2, 6, 15 e 17 estiverem inauguradas.
Tai um bom topico pro MetroCPTM cobrir qualquer dia.
Amo que boas noticias tem Zero comentarios
Mas vou ficar feliz e comentar sim!
SAIU!
Primeiro passo ja foi dado <3
Putz, podem esperar 20 anos pra se sistema sair, não tem fornecedora q leve mais tempo pra botar um sistema pra funcionar doq a alstom, n foi só em sp, mas em vários lugares do mundo sempre atrasaram décadas
A Alstom tem sistemas de sinalização funcionando no mundo inteiro.
Só em São Paulo as coisas demoram por conta da falta de profissionais brasileiros especializados em sinalização. O Metrô de São Paulo comprou um sistema de prateleira e, depois do contrato assinado, pediu alterações no sistema para atender a seus interesses. Cada alteração em um sistema de prateleira precisa ser testada e aprovada antes de ser implementada. Fora isso, o Metrô de São Paulo sofreu contingenciamento de recursos entre 2015 e 2018, atrasando ainda mais o projeto.
Não é culpa da Alstom se o Metrô de São Paulo não tem profissionais capazes de elaborar a parte técnica de uma licitação de sistema de sinalização. O Brasil não tem profissionais nessa área de projeto de sinalização ferroviária, limitando-se a contratar mão de obra estrangeira.
O Brasil não tem profissionais especialistas kkk, nem no metrô de SP.
Especialista é o Ivo, o cara que já disse, dentre outras coisas, que usinagem de rodas só é feito em revisão pesada kkk
Guilherme, não existe um único profissional no Brasil capaz de projetar um sistema de sinalização. Tanto que não existem cursos, material didático em português e nem profissionais de destaque brasileiros nas multinacionais especializadas em sinalização ferroviaria. Operar e manter um sistema é fácil, pois são tarefas repetitivas e transmitidas em treinamentos. Agora conceber um sistema do zero para atender as necessidades operacionais projetadas e ou existentes é algo que o Brasil não possui capacidade no momento.
E você continua com a péssima mania de atribuir falas aos outros. Eu nunca disse isso.
O Brasil infelizmente não desenvolve nada por falta de investimento e apoio dos nossos governantes. Por isso passou cada vez mais a depender de material estrangeiro. Mas isso é completamente diferente de afirmar que não existe gente capaz ou que não existe estudo acadêmico disso
Disse sim, quando eu questionei que a viamobilidade não fazia nem usinagem de rodeiros, e vc disse que isso era feito em revisão pesada.
Uma grande balela.
O ETCS, como o nome diz , é utilizado na Europa justamente pela interoperabilidade dentre as várias ferrovias de diferentes países que lá existem . Assim um trem que sai de um país pode trafegar por outro país justamente devido a esse protocolo.
Não há necessidade nenhuma da instalação desse sistema em sp. Primeiro porque já existe interoperabilidade no sistema. Segundo que pelo fato dos trens estarem em áreas urbanas abertas, não podem circular sem maquinista. O intervalo de trens não é curto o suficiente para o investimento em um sistema como esse. E por último, já existe contratos e investimentos em cbtc e ato nas linhas da CPTM.
Tudo isso não passa de um grande pano de fundo para que o estado injete dinheiro na viamobilidade. A viamobilidade está com balanço financeiro negativo, que podem ser verdadeiros ou maquiado (vide o contrato da CCR msvias que foi maquiado um resultado negativo para conseguir a relicitação do contrato)
Modernizar a sinalização é uma grande balela?
A Sorocabana conseguiu concluir seus contratos de sinalização.
A Fepasa conseguiu concluir seus contratos de sinalização.
A CPTM não conseguiu e não vai conseguir concluir um único contrato de sinalização.
Isso diz muito sobre a CPTM e sua incompetência na gestão de projetos.
Modernizado com sistema inadequado? Você sabe o que é o ETCS?
A CPTM não conseguiu concluir contrato de sinalização? A sinalização microprocessada da linha 9 quem foi que fez? Os domínios 1,3 4 e 5 da linha 8 quem foi que fez?
E outra, o cbtc da linha 8 está quase pronto e o ATO na linha 9 a mesma coisa. É só continuar.
Tudo isso é pano de fundo para cobrir as multas e o prejuízo contábil da CCR desta concessão. Mas isso o incauto senhor deve fazer vista grossa, afinal de contas, a sua única tese é a dos “20 bilhões que a CPTM recebeu e sumiu “, mas que você curiosamente inocenta os mesmos gestores da CPTM e que hoje loteiam cargos nas concessionárias e em outros cargos públicos comissionados. Incoerente, não?
Esse projeto ds sinalização da CPTM, com duas tecnologias diferentes no mesmo subsistema, é tão estúpido que merece sim ser totalmente jogado no lixo mesmo que estivesse totalmente pronto. E claro, cobrando dos irresponsáveis da época a devolução do dinheiro gasto nessa bobagem.
Só para ilustrar, é possível sim equipar os trens com equipamentos para CBTC e ATO, mas a migração de sistemas exige um tempo de espera que tornaria a operação em Y inviável – tanto que a CPTM planejava construir um novos trilhos expresso entre Barueri e Pinheiros.
E se o balanço da VM 8 e 9 está negativo (o que é esperado para um início de concessão), isso desmente a tese dos “lucros exorbitantes” que a Esquerda sempre papagaia contra as privatizações. Se bem que para Karl Marx, qualquer sobrepreço além do custo de produção é roubo.
Rapaz , você se supera em falar bobagem.
o fato do balanço financeiro estar negativo, não anula o fato do estado estar jorrando dinheiro público numa prestação de serviço de quinta categoria e que o grupo CCR vai ganhar muito dinheiro de uma forma ou outra.
No entanto, sobre o balanço negativo há duas hipóteses: uma que ele é verdadeiro, e mostra que o governo vai socorrer esse contrato muitas vezes nesses anos que restam, ou a CCR vai devolver tudo sucateado logo logo.
Ou a segunda hipótese, que a CCR maquiou o balanço para ser negativo como forma de pleitear reequilíbrio econômico financeiro e até mesmo uma futura relicitação, como ela fez na concessão da br163 no MS, onde manipulou o balancete para não cumprir obrigações contratuais, largar o contrato e vencer a nova licitação em condições melhores que o edital anterior.