Após mais de 500 metros escavados, tatuzão da Linha 2-Verde está próximo de Vila Formosa

Tuneladora estaria a menos de 100 metros da futura estação e deve concluir primeira etapa de escavações nos próximos dias
Túnel montado pelo tatuzão da Linha 2 (CMSP)

A tuneladora Cora Coralina segue avançando rapidamente em suas escavações da extensão da Linha 2-Verde do Metrô.

O presidente da companhia, Júlio Castiglioni, compartilhou nesta quinta-feira (22) que o tatuzão já escavou mais de 500 metros de túneis em sua primeira etapa de trabalho.

Isso significa que o equipamento fabricado pela chinesa CREG estaria a menos de 100 metros da estação Vila Formosa, onde pode chegar já nos próximos dias.

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Posição aproximada da tuneladora em 19 de fevereiro

“Ao longo desse meio quilômetro, retirou 61 mil m³ de terra e instalou 2.681 aduelas de concreto, que compõem os 383 anéis que já revestem o túnel”, explicou Castiglioni.

O executivo, que assumiu a presidência do Metrô em meados do ano passado, visitou o “shield”, como também é chamado o tatuzão, além conferir as obras nos canteiros das estações Santa Clara e Santa Isabel.

Interior da tuneladora Cora Coralina (CMSP)

Mais quatro etapas de escavação na primeira fase

Como é praxe, a tuneladora fará uma pausa de algumas semanas em Vila Formosa antes de retomar a montagem dos túneis.

A etapa seguinte é ir até a estação Anália Franco, onde no futuro espera-se que haverá o encontro com a Linha 16-Violeta – esse trecho é estimado em quase 800 metros.

Após Anália, será a vez de Santa Clara em um trajeto longo, de quase 1.200 metros, seguido de Orfanato, com 950 metros de túneis. A última etapa da primeira fase visa chegar ao poço Falchi Gianini, num trecho curto, de 340 metros.

O presidente do Metrô Júlio Castiglioni e o diretor de engenharia Paulo Meca dentro do tatuzão (CMSP)

Dali a tuneladora Cora Coralina será desmontada e levada para a Penha, onde dará início à segunda fase de escavação com mais quatro estações.

Castiglioni ainda prometeu que “em futuro não tão distante, a Linha 2-Verde irá até Guarulhos – uma inovação, já que o Metrô ainda está restrito à cidade de São Paulo”.

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16 comments
    1. Eu já torço para que a futura Linha 19–Celeste seja destravada logo.

      Não há a menor condição de a Linha 2–Verde conseguir atender Guarulhos sem colapsar.

      A expansão da L2 APÓS Penha nem deveria ser cogitada com a rede futura prevista para os próximos 10/15 anos, por limitações técnicas e físicas mesmo.

      Não dá para carregar mais de 60 mil passageiros/hora, em um mesmo sentido de deslocamento, em trens com capacidade para apenas 1.600 passageiros (considerando o máximo de até 6 pessoas em pé/m²), já que o MENOR intervalo que poderá ser praticado na L2 é de 100 segundos (01’40”) entre trens — o qual, certamente, NÃO será efetuado na prática, já que, aproximadamente, na média entre 5-10% das viagens nos horários de pico nunca são cumpridas (piorando ainda mais a situação de superlotação).

      Portanto, enfim, não se gasta dinheiro público para fazer uma obra que, para atender mais gente, precisa excluir quem já está sendo atendido, que será o caso da expansão da L2 após Penha.

      1. É por isso que já estão projetando a L19, muito provavelmente a ideia é iniciar a L19 junto da L2, aproveitando o tatuzão e também criando pela primeira vez uma conexão equilibrada na malha. A L19 já em fase de projeção do projeto básico, até ease trecho da L2 ser inaugurado é tempo suficiente pra se fazer o projeto executivo e levar na vdd não levar somente 2 linhas simultâneas a região mas 3 com a L13 chegando de forma plena em Tiquatira

        1. Sem a L19 aí sim não há a menor chance de levar a L2 para Guarulhos. Mas tenho receio dessa turma de “políticos” que está aí agora de quererem atender Guarulhos, inicialmente (e terrivelmente), só com a L2. Inclusive o próprio atual presidente do Metrô citou a “grande inovação” de chegar metrô em Guarulhos… mas ele citou a L2 só e sequer falou da L19… estranho, hein?!

          Enfim, além do mais, com a L19 erroneamente finalizando sua primeira fase em Anhangabaú em vez de chegar até a Estação Brigadeiro (como era previsto nos estudos iniciais), a L2 seguirá sendo usada pelos guarulhenses com destino à região da Av. Paulista etc., o que, no caso, será um grande problema!
          Também precisa puxar a L5 após Chácara Klabin, pois jogar meio mundo de gente na L2 (inclusive passageiros das linhas 10 e 15) para ter de acessar a L5 só em Klabin, passando pelo trecho crítico de demanda da L2 (entre Vila Prudente/Tamanduateí/Sacomã e Klabin) é de doer.

          1. Com a L19 finalizando em Anhangabaú (em vez de Brigadeiro), a L2 seguirá com altíssimos 66.400 passageiros/hora (no sentido dominante/fluxo de demanda).
            Ou seja, mais até do que os já elevados 55.000 pass/h (no sentido mais carregado) previstos para quando abrir em Penha.

            Mas para que um usuário “exclusivo” (sem alternativa) da L2 precisa se preocupar?! Se hoje a L3 carrega até 50.000 pass/h no pico da manhã no sentido da Barra Funda.
            Porém, vale lembrar que, “em breve”, a tal Linha 3–Vermelha será desafogada, certo?!…

          2. muito tese pouca realizaçao
            no brasil nao se cumpre prazo
            é até inutil sonhar nenhuma
            obra publica cumpre prazo
            veja rodoanel nos proximos
            02 anos nenhuma inaugura
            çao.de metro

      2. tambem acho muito ruim expandir a linha 2 após penha no maximo até tiquatira alem disso colapsa.Guarulhos é muito grande e precisa da linha 19 celeste nao dá pra esperar até 2028 pras obras começarem deveria haver um esforço pra iniciar as obras dessa linha em 2026.

    2. Guarulhos precisa de (e merece) uma linha de metrô nova, com condições reais de uso e praticamente “exclusiva”.

    1. Qual processo? O de colapsar a L2?!

      Se querem colapsar, então vamos logo puxar a L2 para Arujá… o que acham? Assim já detona de vez mesmo e ela entra para o “Guinness World Records” como a linha mais carregada do planeta!

      Enfim… mais explicações técnicas (e sem sarcasmo) sobre isso, vide meu outro comentário logo acima.
      Obrigado!

      1. Tiquatira não vai carregar tanto a linha assim, não é pra tanto, a L12 nem a L13 carregam muitos passageiros e poucos deles teriam destino a região mais cheia da L2 que seria a Paulista, mas começar uma obra de somente duas estações é muito inviável pensando que é um trecho com 5 estações e cpm um novo pátio, a melhor opção é começar a obra das 5 de uma vez e iniciar o pátio também

        1. Não tem como levar além de Penha sem um pátio novo. Isto é fato.

          Contudo, de acordo com os estudos de projeção, Tiquatira carregará mais a L2 do que Penha.

          Mas vamos ficar na torcida para os estudos estarem completamente equivocados, seguindo, assim, as fantásticas recomendações aí do Sr. Ivo.

  1. Tem um cidadão aí que enxerga os números de demanda como fatos consumados, não como projeções que podem ser atingidas ou não, daí sai pregando o apocalipse por conta da expansão.

    1. E tem um outro cidadão aí que sai passando pano para o que está errado. Aliás, não entendi ainda o porquê disso. Trabalha no Metrô por acaso?

      Eu enxergo os dados como eles têm de ser vistos. Senão, para que então que serve o planejamento e as simulações de demanda se o que importa é a vontade de fazer independente do que os dados dos estudos mostram? Se for assim, fecha logo esse departamento no Metrô então!

      Vamos ter que ficar apenas na torcida agora para os estudos estarem errados? Que legal, hein? Isso sim que é planejamento (ironia)!

      Já que é assim, por que você não defende a expansão da L3 para a Cidade Tiradentes?
      Seria bem mais rápido do que esperar a futura L16 ter de começar do zero com uma extensão imensa.

      E que tal também expandir a L1 de Tucuruvi até o Jaçanã pelo menos e, a sul, até a região de Cidade Ademar, Cupecê e Interlagos até?

      E por que também não pensar em levar a L5, por exemplo, para Tatuapé (via Estação Ipiranga)?

      Garanto a você que as linhas citadas acima (exceto a L3) têm plenas condições de fazer tais atendimentos sem saturar (muito mais, inclusive, que a L2 entre Penha e Guarulhos).

    2. Quanto à possibilidade de os números talvez não serem atingidos, ao menos eles dão diretrizes para a tomada (ou não) de decisão.

      O que se tem visto é que normalmente as simulações de demanda e carregamento têm apresentado sim valores maiores que a realidade na prática, sobretudo agora no pós-pandemia.
      Mas isso não anima muito, já que os números previstos de oferta (intervalo entre trens) também NÃO são atingidos/cumpridos. Não estamos no Japão.
      Portanto, no final das contas, dá no mesmo.

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