Após protesto, Metrô remarca licitação de manutenção dos trens da Linha 15-Prata

Trem Innovia 300 da Linha 15-Prata
Trem Innovia 300 da Linha 15-Prata (Jean Carlos)

A pressão do Sindicato dos Metroviários parece ter tido efeito. A entidade reclama dos planos de privatização do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) e também da terceirização da manutenção dos trens da Linha 15-Prata.

Após ameaçar realizar uma greve na terça-feira (15), os metroviários recuaram, afirmando que o Metrô de São Paulo havia prometido postergar o pregão eletrônico que escolherá a empresa privada que cuidará dos trens de monotrilho Innovia 300.

Nesta quarta-feira, como previsto pela direção do sindicato, a companhia remarcou o pregão eletrônico para 17 de outubro, quase dois meses após a data anterior (28 de agosto).

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Em meio a vários problemas de disponibilidade da frota de 27 trens Innovia, fabricados pela Bombardier na década passada, o Metrô planeja contratar uma empresa que mantenha as composições em condições operacionais.

Atualmente, a Alstom, que comprou a Bombardier, realiza a manutenção em conjunto com equipes do Metrô, mas a garantia de vários dos trens já venceu ou está prestes a expirar.

 

A tabela de quilometragem de 25 trens da Linha 15. Faltam o M22 e o M23, que colidiram em 2019

Nos documentos da licitação consta, inclusive, uma listagem com 25 dos 27 trens. Os dois faltantes são os que se chocaram em janeiro de 2019 durante manobra após o fim da operação. As duas composições estão fora de serviço desde então por motivos nunca esclarecidos.

Além da frota atual, a Alstom está produzindo na China mais 19 trens para a Linha 15-Prata, que serão usados na expansão do ramal nos próximos anos.

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