A pressão do Sindicato dos Metroviários parece ter tido efeito. A entidade reclama dos planos de privatização do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) e também da terceirização da manutenção dos trens da Linha 15-Prata.
Após ameaçar realizar uma greve na terça-feira (15), os metroviários recuaram, afirmando que o Metrô de São Paulo havia prometido postergar o pregão eletrônico que escolherá a empresa privada que cuidará dos trens de monotrilho Innovia 300.
Nesta quarta-feira, como previsto pela direção do sindicato, a companhia remarcou o pregão eletrônico para 17 de outubro, quase dois meses após a data anterior (28 de agosto).
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Em meio a vários problemas de disponibilidade da frota de 27 trens Innovia, fabricados pela Bombardier na década passada, o Metrô planeja contratar uma empresa que mantenha as composições em condições operacionais.
Atualmente, a Alstom, que comprou a Bombardier, realiza a manutenção em conjunto com equipes do Metrô, mas a garantia de vários dos trens já venceu ou está prestes a expirar.

Nos documentos da licitação consta, inclusive, uma listagem com 25 dos 27 trens. Os dois faltantes são os que se chocaram em janeiro de 2019 durante manobra após o fim da operação. As duas composições estão fora de serviço desde então por motivos nunca esclarecidos.
Além da frota atual, a Alstom está produzindo na China mais 19 trens para a Linha 15-Prata, que serão usados na expansão do ramal nos próximos anos.