A ViaMobilidade pode exibir mais uma marca via “naming rights”, desta vez com as Casas Bahia, famosa varejista brasileira.
A empresa está negociando rebatizar a estação Berrini, na Linha 9-Esmeralda, que pode passar a se chamar “Berrini-Casas Bahia”.
O acordo ainda não foi fechado, mas a escolha da estação envolve a inauguração da megaloja no prédio anexo ao Complexo Centenário, o conhecido “Robocop”.
A Casas Bahia chegou a publicar em uma de suas redes sociais que vai batizar a estação, mas o post foi apagado posteriormente.

O edifício de 4 andares, apelidado de “Centenarinho”, receberá também os escritórios da empresa que antes ficavam em São Caetano do Sul, onde a varejista surgiu.
Acordos via concessão
A Linha 9-Esmeralda já exibe outras marcas como na estação Morumbi (Claro) e Jurubatuba (Senac).
Como são operadas por uma concessionária, essas estações podem ser negociadas sem necessidade de uma licitação, como ocorre no Metrô.
Os detalhes do acordo, porém, não são tornados públicos.
Nota do editor: o texto foi alterado após a assessoria das Casas Bahia afirmar ao site que o acordo ainda não está concluído.
vai chegar uma hora em que o mapa vai estar inteiramente poluído com naming rights, homenagens, corredores de ônibus e terminais (seja emtu e urbano), e eles vão ter que começar a tirar as homenagens dos mapas. só poluem, e pro passageiro só importa o “berrini”.
literalmente ngm sabe quem foi prefeito walter braido (tirando o pessoal de são caetano), vai ter duas estações pertinho do allianz (e não será barra funda), santos imigrantes eu preciso nem falar…
mesmo nivel q os 17th street, 23th street, 391721st street do metrô de ny
Já havia mencionado algo parecido em outro post passado. Não vejo problemas na comercialização das estações, é uma receita justa e necessária, porém, essa sopa de letrinhas prejudica a visão que se tem do mapa metropolitano. Acredito que os naming rights deveriam se limitar apenas aos espaços físicos das estações, podendo até tematizar como na estação Morumbi que existe um espaço da Claro, mas essa sopa de letrinhas no mapa é ruim de mais e ninguém fala o nome da empresa na pronúncia da estação. Isso deveria ser revisto e melhor regularizado. Com a quantidade de linhas que serão privatizadas, haja atualização de mapa e tamanho para acomodar cada naming rights novo.
Concordo plenamente. Pior ainda é homenageando pessoas… desde Celso Daniel até Ayrton Senna, vão homenagear em outro lugar, não no nome de estações.
Uma empresa popular patrocinando a estação Berrini? Não faria mais sentido se fosse uma estação mais na periferia?
Nesse caso, a estação Berrini vai ter os escritórios e uma loja da Casas Bahia, então faz sentido sim e a Casas Bahia não tem lojas próximas na estações mais periféricas de São Paulo.
Muita gente se pergunta porque o Assaí comprou o nome da estação Carrão se não tem nenhum Assaí nos arredores.
O motivo é simples, o primeiro Assaí de todos foi o da Vila Carrão e até hoje está lá no coração do bairro, então nem sempre essas escolhas são tão óbvias.
Sair de um prédio próprio, ao lado da estação São Caetano da linha Turquesa da CPTM, com uma infraestrutura invejável, para ir até espaços no Eldorado Center aonde se encontra hoje e agora indo para esta estação, talvez explique, em parte, os resultados financeiros desastrosos destes últimos anos das Casas Bahia. Ao meu ver, não há benefício algum nestas mudanças, com custos altíssimos e sem uma justificativa plausível.