Na última quinta-feira (25) o Metrô de São Paulo entregou para a operação o novo conjunto de portas de plataforma da estação Belém. É a segunda estação que possui equipamentos desta natureza em operação após Vila Matilde.
É também a primeira estação a contar com o equipamento fornecido pelo Consórcio Kobra, contratado em 2019 para fornecer 88 fachadas para estações das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha.
O site esteve na estação Belém durante o período da noite e traz alguns detalhes de funcionamento deste equipamento.
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As portas de plataforma instaladas na Linha 3-Vermelha são compostas por módulos, de forma que a sua montagem seja facilitada e célere. Seu principal objetivo é propiciar maior segurança aos passageiros que aguardam o trem na plataforma.
Normalmente, as portas de plataforma ficam conjugadas com o sistema de sinalização. No caso das Linhas 1-Azul, 2-Verde, 4-Amarela, 5-Lilás e 15-Prata, o controle das portas está associado ao sistema CBTC.
Mas, como o novo sistema de sinalização ainda não está concluído na Linha 3-Vermelha, as portas de plataforma operam por um modo nomeado por “AUX/BK”. O Backup das portas de plataforma atua como um sistema secundário importante.

Quando está em operação, uma série de sensores realiza a leitura das portas dos trens. Quando o trem abre as portas, os sensores detectam esta atividade e abrem as portas da plataforma. O mesmo ocorre no fechamento, assim que as portas do trem fecham as portas de plataforma correspondem.
Neste tipo de operação ocorre um pequeno atraso, natural, por parte dos equipamentos. Quando o CBTC estiver plenamente operacional estas restrições deixarão de existir, tornando o funcionamento das portas de proteção mais dinâmicas e eficientes.
O plano do Metrô de São Paulo é de que, neste primeiro momento, todas as estações das Linhas 1-Azul e 3-Vermelha, as mais movimentadas de toda a rede, possuam fachadas de segurança.
