Consórcio faz proposta de valor muito baixo para projeto da estação Cerro Corá da Linha 2-Verde

O Metrô realizou nesta quinta-feira, 9, a sessão pública de entrega de propostas para execução do projeto básico de arquitetura e engenharia da extensão da Linha 2-Verde e estação Cerro Corá. Cinco grupos enviaram propostas sendo a mais barata a entregue pelo Consórcio STEMM – Linha 2, que pediu R$ 10,5 milhões.

No entanto, o valor se enquadrou no que o Metrô considera “presunção de inexequibilidade”, ou seja, que a proposta está abaixo do orçado pela companhia, colocando em risco sua execução. Nesses casos, o Metrô suspende a licitação e dá um prazo para a proponente comprovar que pode realizar os serviços com esse preço. O STEMM – Linha 2 tem até terça-feira, 14, para enviar os documentos.

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Esse tipo de licitação tem como vencedor o consórcio que reúne o menor preço com a melhor pontuação técnica após análise desse tipo de proposta. Nesse quesito, o Consórcio PMI, com 826 pontos, teve o melhor resultado, mas propôs um valor bem mais elevado, de R$ 18,4 milhões.

O STEMM – Linha 2 é formado por várias empresas, entre elas a Sondotécnica, TUV Rheiland Ductor e Metroeng, que também participaram da licitação de projeto básico, anteprojeto de engenharia e estudo ambiental da Linha 16-Violeta. Mas lá, o consórcio foi desclassificado pelo Metrô por razões não esclarecidas.

O projeto básico da extensão da Linha 2-Verde no sentido oeste e da estação Cerro Corá tem relação direta com a Linha 20-Rosa. Com esse estudo, o Metrô pretende reunir informações para levar a Linha 2 após Vila Madalena no local onde será o encontro entre ela e a Linha 20, que ligará Santa Marina a Santo André, no ABC Paulista.

Por essa razão, o projeto já incluirá a área de plataforma da estação da Linha 20, que ficará abaixo da Cerro Corá da Linha 2. A tendência é que obra civil desse projeto seja incluída na concessão da Linha 20-Rosa para a iniciativa privada.