Contagem regressiva: Linha 7-Rubi trocará de mãos em menos de um ano

Concessionária TIC Trens assumirá ramal da CPTM que vai até Jundiaí em 26 de novembro de 2025. Treinamento e transição terão início neste domingo, 1º
Trem da Linha 7 chegando à Jundiaí: TIC Trens vem aí (Jean Carlos)
Trem da Linha 7 chegando à Jundiaí: TIC Trens vem aí (Jean Carlos)

A transição de comando na Linha 7-Rubi de trens metropolitanos terá início neste domingo, 1º de dezembro, como mostrou este site anteriormente.

É nessa data que a TIC Trens, concessionária criada pelo consórcio C2 (Comporte e CRRC) que venceu o leilão do Trem Intercidades Eixo Norte (SP-Campinas) começará a treinar seus funcionários no ramal com apoio do CPTM.

Trata-se da contagem regressiva para que a empresa privada assuma a operação e manutenção da Linha 7 em 26 de novembro de 2025.

Portanto, serão 12 meses para que a TIC Trens se prepare para oferecer o serviço aos passageiros e não repetir os problemas visto nas linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda quando passaram para as mãos da ViaMobilidade.

Serviço 710 na Estação Palmeiras-Barra Funda (Jean Carlos)
Serviço 710 na Estação Palmeiras-Barra Funda: futuro terminal da Linha 7 (Jean Carlos)

A nova concessionária parece ciente de que essa fase é vital para que a passagem de bastão seja feita de forma harmoniosa. Para isso a empresa tem solicitado a antecipação e ampliação de processos, como temos relatado com exclusividade.

Dentro de menos de um ano, a Linha 7-Rubi deixará de operar no Serviço 710, que oferece viagens sem troca de trens com a Linha 10-Turquesa.

Mais do que isso: os trens só circularão entre Jundiaí e Barra Funda, não mais chegando a Luz, onde há transferências para as linhas 1-Azul e 4-Amarela de metrô.

Para os usuários, será preciso utilizar as linhas 3-Vermelha e 11-Coral para seguir para outras estações onde há conexões com diversos ramais.

Trem de passageiros de volta à Campinas em 2029

Por outro lado, a TIC Trens terá quatro anos para tirar do papel o Trem Intermetropolitano (TIM), que fará viagens entre Jundiaí e Campinas, com paradas em Louveira, Vinhedo e Valinhos, a partir de 2029.

Fachada da estação Campinas (Jean Carlos)
Fachada da estação Campinas (Jean Carlos)

Dois anos depois, em 2031, estreará o tão aguardado Trem Intercidades entre Barra Funda e Campinas, com parada apenas em Jundiaí.

Nesse meio tempo a concessionária também fará obras de melhorias na infraestrutura que herdará, além de contar com a ajuda da MRS e da Rumo para viabilizar as vias para os novos serviços.

Até 26 de novembro será tempo para aprender e absorver conhecimento e, quem sabe, não repetir os erros da ViaMobilidade.

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  1. Pra assumir a operação eles são rápidos… Agora pra fazer as melhorias estipuladas em contrato…. Bom, aí é melhor esperar sentado (se tiver banco disponível no trem).

    1. Próxima linha a ser sucateada pela Privatização, Governo de São Paulo destruindo o transporte sobre trilhos.

  2. Agora nem é mais começo do fim, é o andamento do fim. Os amiguinhos de João Doria e Tarcisio de Freitas devem estar rindo a atoa agora.

  3. A linha 7 poderá, a critério do poder concedente, operar até Luz ou até Brás.
    Bem provável que opere até Brás no começo, para diminuir o impacto do fim do 710.
    Quando o saguão novo de Luz for inaugurado, aí é bem provável que a linha 10 passe a ter final em Luz. E isso tem duas hipóteses operacionais:
    1) 1 plataforma de Luz para L7, outra para L10. Aí a L7 operaria com metade dos trens até Barra Funda, metade até Luz. L10 com metade dos trens até Brás, metade até Luz. Essa é a sequência lógica.
    2) 2 plataformas de Luz para L10, com a L7 terminando sempre em Barra Funda. Isso só deve acontecer quando a integração com a L6 em Água Branca estiver funcionando (e por túnel, não por papelzinho) e a L6 já tiver integração em Higienópolis.

  4. Até hoje não consigo engolir esse encurtamento da linha na Barra Funda. Serão longos 25 anos (ou mais) fazendo uma baldeação a mais para andar uma estação, para chegar nas outras linhas.
    É assim quando o governo planeja o transporte público para os acionistas, e não para os passageiros.

  5. Um planejamento racional eficiente obrigatoriamente deveriam ser feita em conjunto com o Plano Diretor e constar o desenvolvimento com a melhorias levando benfeitorias para a periferia, não as tornando cidades dormitórios como ocorre hoje, uma vez que atualmente não se tem levado em conta a mitigação da altíssima “pendularidade” da totalidade das linhas existentes em vez de se promover o desenvolvimento das regiões periféricas principalmente das regiões do Alto Tietê, que possui altíssima densidade populacional, uma vez que já possui as Linhas 3, 11, 12 completas e nas 2-Verde 13-Jade 15-Prata incompletas nas novas inexistentes linhas perimetrais como a 14-Onix.

    É nesta formula a exemplo que no entendimento de alguns “experts” com comprovada manipulação por parte do EIA/RIMA, todas as linhas entregues para concessão por terem sido “incompletas” como as 4, 5, 8 e 9 …deveram continuar recebendo aportes financeiros robustos permanentes do Estado com risco ZERO neste cambalacho perfeito que seguindo as estimativas de demanda que comprovadamente foram superestimadas, tarifas e projeções para o TIC em 2032, o governo poderia obter parte das receitas operacionais, que neste caso seria de aproximadamente R$ 2,9 milhões, porém na hipótese que o TIC tenha um faturamento muito menor do que o estimado, o que será uma certeza, chegando até R$ 100 milhões, o que representaria cerca de 70% da receita no melhor cenário, o governo continuaria a realizar o ressarcimento em favor da concessionária que repassara parte do lucro aos acionistas.

    “O erro acontece de vários modos, enquanto ser correto é possível apenas de um modo” Aristóteles

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