A Linha 6-Laranja atingiu mais um marco recentemente com a instalação dos primeiros trechos de catenária rígida, estruturas aéreas que são uma espécie de “trilho de energia” para fornecer eletricidade aos trens.
Imagens sugerem que se trata de uma área próxima à estação Santa Marina, mas que ainda não conta com trilhos, como já ocorre em outros trechos.
A catenária instalada está sobre a via no sentido São Joaquim (sul) já que no extremo oposto permanece a esteira de dá vazão ao material escavado pelo Tatuzão Sul, hoje perto de chegar à estação Bela Vista.
Mais adiantada entre as 15 estações em obras, Santa Marina revela novos avanços. Além da enorme cobertura metálica e sua passarela, a estação já exibe guarda-corpos metálicos mas ainda sem vidros, além de corrimãos em escadas fixas.
O trabalho também envolve a instalação do sistema contra incêndios além de outros acabamentos. No nível das plataformas, o piso de granito já ocupa ambos os lados, um deles com o piso tátil (azul).
Graças ao formato retangular e o método de escavação por Vala a Céu Aberto, Santa Marina terá iluminação natural bastante ampla, o que torna seu interior mais agradável que outras estações mais fechadas.
Santa Marina faz parte das oito estações que deverão ser inauguradas em outubro de 2026 e operadas pela Linha Uni.
Minha maior dúvida sobre a Linha 6, é como vai funcionar a integração em Água Branca, já que a estação de trens não foi reconstruída para essa integração, e não tem menor estrutura para isso. Além do mais, vai sobrecarregar a Linha 7, e, consequentemente, a estação Palmeiras – Barra Funda, já que a Rubi vai perder seu traçado até o Brás.
Planejamento do Estado muito mal feito.
> Sem reconstruir Água Branca
> Sem a Linha 8 – Diamante
> Encurtando a Linha 7
Quando a Linha 6 foi planejada, inicialmente, era prevista também uma conexão com a Linha 9–Esmeralda em Água Branca, a fim de captar parte da demanda da Linha 6 neste ponto (considerando o pico matutino).
Seria aquela mudança de traçado da Linha 9 na zona oeste, a partir de Ceasa, passando por Imp. Leopoldina, Lapa e Água Branca, deixando, portanto, de atender Presidente Altino e Osasco.
Alguém pode me dizer se seria viável e faria sentido trocar a alimentação das linhas 1, 2 e 3 de terceiro trilho para catenária rígida? Vi que a reforma do metrô de Madrid fizeram isso e achei interessante… Talvez a nova operadora dessas linhas possa fazer isso…
Não acontecerá se não estiver no contrato de concessão, além de que será necessário reforçar a segurança pois estas 3 linhas mais antigas são mais expostas ao ar livre
Não seria possível pq os túneis são feitos pra terceiro trilho, exigiria troca dos trens, e mesmo assim não seria viável por conta da altura do túnel, além disso não tem benefício nenhum em trocar de terceiro trilho pra catenária exceto no ganho em não precisar pagar periculosidade contra eletricidade pra quem trabalha nos trilhos, ou seja, não tem benefício algum gastar com isso mesmo se fosse possível
Nunca tinha visto em SP obra de metrô andar tão rápido quanto o que está ocorrendo na Linha 6! magnífico!
Tenho uma curiosidade!
Alguém me poderia me dizer por que estão instalando catenária rígida nas novas linhas de metrô ao invés do terceiro trilho?