CPTM fecha novos contratos para fornecimento de energia e inclui linhas 8 e 9

Os contratos são para a alimentação subestações nas linhas operadas pela CPTM e também pela ViaMobilidade que deverá ressarcir a estatal mensalmente. A gestão dos contratos ainda deverão ser repassados para a concessionária no futuro
Subestação Santa Rita da Linha 8-Diamante (Jean Carlos)

A CPTM fechou recentemente novos contratos para fornecimento de energia para as subestações das linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral e 12-Safira. Além disso, foram incluídos fornecimentos para as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda operadas pela ViaMobilidade.

A energia que alimenta os trens da CPTM é proveniente de subestações elétricas que fazem o tratamento das cargas em alta tensão para o nível de alimentação dos trens. Elas estão dispostas em diversos pontos de suas linhas.

Para as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa foram renovados os contratos de fornecimento nas SE (subestações) Pari e São Caetano por aproximadamente R$ 23 milhões.

Subestação Pari (Jean Carlos)

No par de linhas da Zona Leste, seis subestações foram incluídas: Patriarca e Brás Cubas na Linha 11-Coral; Sebastião Gualberto, Ermelino Matarazzo, Manoel Feio e Calmon Viana na Linha 12-Safira. O valor contratado é de R$ 47,5 milhões.

O investimento não se limita ao trecho operado pela CPTM. As linhas 8 e 9 de trens metropolitanos, sob responsabilidade da concessionária ViaMobilidade, também receberam novos contratos.

A CPTM renovou contratos para sete subestações, sendo seis delas na Linha 8-Diamante (Barra Funda, Imperatriz Leopoldina, Osasco, Santa Terezinha, Jandira e Santa Rita) e uma na Linha 9-Esmeralda (Morumbi). O investimento nas linhas concedidas foi de R$ 21,7 milhões.

Conjunto de subestações que receberam novos contratos (CPTM)

Segundo o contrato de concessão, enquanto as subestações não tiverem seus contratos repassados para a ViaMobilidade a compra de energia deverá ser feita pela CPTM. Em contrapartida, a concessionária deverá fazer o ressarcimento dos valores mensalmente.

Em nota enviada ao site, a CPTM confirma que receberá os repasses mensais da concessionária e que a titularidade das subestações será repassada futuramente para a ViaMobilidade.

“Conforme previsto no Contrato de Concessão, a CPTM mantém a titularidade/responsabilidade das subestações das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda referente às unidades que estão com contrato de negociação e compra no Mercado Livre de Energia (ambiente de livre negociação entre fornecedor e cliente), com prazo vigente até 31/12/2024. Após esse prazo, haverá transferência de titularidade à ViaMobilidade, pelo tempo determinado da concessão das duas linhas. Até que ocorra essa transferência, está sendo realizada medição mensal do consumo de energia feito pela VM e os custos são integralmente ressarcidos à CPTM.

A titularidade das demais subestações com comercialização no Mercado Cativo (ambiente regulado), assim como todas as cabines primárias de média tensão de estações, foi transferida para gestão da ViaMobilidade.”

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5 comments
  1. Duvido que esse repasse será feito e além do mais se a via mobilidade já esta usufruindo das linhas então é ela que tem que investir nesse contrato.
    Desse jeito é molezinha ter uma concessão do governo.

  2. Que contrato bom hein? A CPTM investe e a Via Mobilidade usufrui e “repassa”. Fora que a empresa pode fazer o que for e não perde a concessão. Vai repassar sim, pode confiar!

  3. Enquanto coisas que o governo estadual ou prefeituras da região da linhas principalmente da L8 de colocar asfalto nas regiões próximas às estações da extensão da L8 quem vai ter que colocar a vm , comprar tudo zerado pra altino que a manutenção da cptm deixou zerado de equipamentos lá ect

  4. e de acordo com reportagem da revista valor, a CCR cogita pedir reequilibrio economico financeiro desse contrato. ou seja, o investimento que ela diz que fará, vai custar mais caro pro contribuinte.

    o liberalismo a brasilera é assim: prometem diminuir o tamanho e os gastos do estado, e entregam um estado mais inchado, mais burocrata e mais custoso com um monte de contrato de tercerizações, concessões e PPPs. essa concessão é um exemplo, foi um contrato que deu errado, mas que vai ter que perdurar os 30 anos e com o governo ressarcindo até o final, porque não dá (ou não convem) encerrar. só vao encerrar quando a CCR entender que não é mais vantajoso, como aconteceu com aeroportos que estão sendo devolvidos porque as empresas entenderam que não vão ter o retorno esperado. e o estado e a população que se d*ane. nossas autoridades e nossos politicos trabalham apenas para satisfazer os interesses dessa gente, não se enganem.

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