Quase dois anos após lançar um chamamento público visando evitar a ocorrência de furto de fios e cabos de energia e telecomunicações na Linha 7-Rubi, a CPTM republicou requerimento para que empresas apresentem soluções nesse sentido.
O novo chamamento público segue os termos do primeiro e de um adendo ainda não tornado público. A meta da companhia é receber sugestões que utilizam recursos tecnológicos ou não, para coibir a ação de invasores de suas vias.
Com uma grande extensão de vias, quase todas na superfície, a CPTM sofre com ação criminosa de indivíduos que buscam materiais de valor para reciclagem como fios e cabos de cobre.
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A empresa tem dificuldade de monitorar suas vias, sobretudo durante a madrugada, quando geralmente ocorrem os ataques à infraestrutura. Muitas vezes a tentativa é frustrada por conta da escolha de cabos de fibra ótica, sem valor comercial, mas que acabam prejudicando a operação dos ramais quando são danificados.
No chamamento de 2021, a CPTM escolheu dois locais na Linha 7-Rubi para realização dos testes. O primeiro trecho entre as estações de Francisco Morato e Botujuru, local com grande incidência de furtos, principalmente na altura do Túnel do Botujuru, onde estão instalados alguns equipamentos de sinalização, além de uma área próxima a uma subestação ou cabine seccionadora.
Entre as características esperadas estão a capacidade de gerar eficiência e resultado no combate aos furtos, novas técnicas e métodos de segurança, como por exemplo a aplicação de novas estratégias ou a adoção de tecnologias de detecção de movimentos e ruídos. Outro ponto também destacado é a possibilidade de gerar relatórios e estatísticas que nortearão ações futuras.
