A empresa EGIS Engenharia e Consultoria foi habilitada pelo Metrô de São Paulo na licitação de supervisão de sondagens geológicas da Linha 22-Marrom, que pretende ligar a estação Sumaré até o município de Cotia.
Sete interessados compareceram à sessão pública de entrega de propostas nesta terça-feira (23), mas um deles, a Arcante Construtora, não havia se credenciado a participar e teve a proposta desconsiderada.
A EGIS ofereceu um preço de R$ 380,5 mil pelo serviço, que consiste em realizar um acompanhamento técnico das atividades de geologia realizadas pela empresa CCL Serviços em Rodovias, que saiu-se vencedora de outra licitação em março.
Como é praxe, a empresa habilitada terá agora que apresentar as planilhas de serviços e preços além de documentos para providenciar o contrato com o Metrô.
A Linha 22-Marrom é o projeto em andamento que está num estágio mais inicial de vários tocados pela empresa. Embora esteja sendo estudada há vários anos, o ramal ainda não tem definido seu traçado nem o modal que será usado.
O Metrô pretende definir suas características justamente com a realização de diversos contratos, entre eles o de projeto básico. A princípio, o ramal deve partir da estação Sumaré (onde hoje está a Linha 2-Verde) em direção a Cotia, seguindo paralelo à Rodovia Raposo Tavares.
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Inicialmente, a companhia chegou a pensar na Linha 22 como um monotrilho, mas depois a apresentou como metrô convencional subterrâneo, o que é a configuração mais provável. Apesar disso, é possível que o Metrô divida a linha em dois tipos de serviço, um de maior capacidade, entre Granja Viana e a capital paulista, e um trecho de menor demanda, até Cotia.
Com perfil pendular, ou seja, com maior volume de passageiros em sua porção oeste, a Linha 22 deverá atender a 649 mil passageiros por dia, segundo os estudos iniciais. Ela também será bastante extensa, com 29 km, 19 estações e um pátio de manutenção.