Estação Vergueiro ganhará sobrenome do Sebrae em disputa acirrada pelos naming rights

Estação Vergueiro terá nomes concedidos (Jean Carlos)
Estação Vergueiro terá nomes concedidos (Jean Carlos)

Pela primeira vez desde que o Metrô de São Paulo lançou o projeto de “naming rights” de algumas de suas estações, o leilão dos direitos de renomeação parcial da estação Vergueiro tiveram uma disputa bastante acirrada que culminou com 20 lances e a vitória do “Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo”, o SEBRAE-SP.

A sessão de entrega de propostas ocorreu nesta quarta-feira, 25, e contou também com a participação da empresa DSM – Digital Sports Multimedia, que detém a maior parte dos “namings rights” há concedidos pelo Metrô.

As propostas inicias destoaram com o SEBRAE-SP oferecendo R$ 125.000 de aluguel mensal pelo uso do espaço na estação da Linha 1-Azul e a DSM, apenas R$ 30.000.

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Portas de plataforma da estação Penha em funcionamento (Trilhos que Movem SP)
Estação Penha com o patrocínio da Besni: DSM teve concorrência na disputa pelos naming rights (Trilhos que Movem SP)

Foi então dado início à etapa de lances e a DSM mudou de estratégia ao oferecer um valor de R$ 125.000, superada pelo SEBRAE-SP por R$ 500.

Os lances prosseguiram com o SEBRAE-SPcobrindo a proposta da DSM com diferenças de R$ 500 a R$ 1.000, o que levava à novas rodadas.

Após oferecer R$ 192.000 e ser batida novamente, a DSM declinou de seguir com novos lances. O SEBRAE-SP tinha então um valor de proposta de R$ 195.000 mas, após negociações com o Metrô, fechou a oferta final em R$ 200 mil.

SEBRAE tem a sede próxima à estação Vergueiro

Trata-se do maior valor de naming rights obtido pelo Metrô até agora após leilões em que a DSM participou sozinha na maior parte das vezes e ofereceu propostas baixas diante da expectativa da companhia do estado.

Uma possível razão para o interesse da entidade pelos direitos de renomear Vergueiro pode ter a ver com a sede do SEBRAE em São Paulo, que fica no número 1.117 da Avenida Vergueiro, portanto, bastante próximo da estação.

Até aqui apenas intermediários disputaram os naming rights e depois negociaram o direito com terceiros como as Lojas Besni, a Ultrafarma e o Assaí.

 

 

 

4 comments
  1. Não entendo como nenhuma marca que faz produtos de chocolate não tentou pegar o nome da estação Brigadeiro até hoje.

  2. Se o SEBRAE se dispôs a pagar 200 mil pelos naming rights, imagina o quanto essa DSM deve lucrar, tendo em vista esses valores ridículos que ela ganha nesses leilões. O Metrô deveria ao mínimo colocar um valor mínimo de 100k para evitar esse tipo de oportunismo.

  3. É muito esquisito essas empresas querendo se inserir em lugares de afeto nosso. A Vergueiro pra mim, por questão moral, deveria ser Vergueiro – CCSP.

    Em breve veremos a estação “Paraíso – VaiDeBet” ou “Jabaquara – Jogo do Tigrinho”

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