Fim da troca de trens da Linha 15 em São Mateus deve ocorrer nos últimos dias do ano

Metrô deve finalizar testes na extensão operacional após Jardim Colonial na segunda quinzena de dezembro, o que vai permitir viagens sem baldeação nas 11 estações
Trem de monotrilho em testes na nova área de manobras perto de Jardim Colonial (CMSP)

O fim da necessidade de baldeação na estação São Mateus para os passageiros da Linha 15-Prata que utilizam a estação Jardim Colonial deve ocorrer nos últimos dias do ano. Em post nas redes sociais, Silvani Pereira, presidente do Metrô de São Paulo, afirmou que os testes da extensão operacional na Avenida Ragueb Chohfi serão concluídos na 2ª quinzena de dezembro.

Com isso, será possível que os trens que vêm de Vila Prudente possam seguir viagem até Jardim Colonial e realizar a troca de vias no novo aparelho track-switch, recentemente construído.

A companhia interrompeu a operação da Linha 15 neste sábado para realizar testes com os trens de monotrilho manobrando na nova área. Silvani compartilhou um vídeo de uma das composições trafegando pelas vias e chegando à Jardim Colonial.

Desde janeiro, a nova estação, 11ª do ramal, está operando em horário integral, mas os usuários são obrigados a descer em São Mateus para trocar de plataforma e seguir até Vila Prudente. Com isso, o tempo de viagem é maior, eliminando parte da vantagem do modal. Nos últimos meses, Jardim Colonial tem recebido cerca de 6 mil passageiros em dias úteis, volume que pode crescer um pouco com o fim da baldeação.

O início do novo esquema de operação no final do ano coincide com uma demanda menor, o que é ideal para colocar o novo carrossel de trens em operação plena. O Metrô também finaliza outra nova área de manobras, após Vila Prudente, mas cujos testes ainda estão na fase inicial. Quando ela for liberada, será possível inserir mais composições no ramal e reduzir os intervalos, além de agilizar os embarques utilizando as duas plataformas de forma simultânea.

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  1. Na real, após liberar as 2 áreas para manobra, o Metrô só reduzirá o intervalo entre trens se houver aumento da demanda horária nos picos. Do contrário nada (ou quase nada) com relação ao tempo de espera do próximo trem irá mudar.

    Aliás, mesmo com a estrutura atual de manobra em operação comercial, há uma certa margem para reduzir o intervalo. Não o fazem porque não querem, provavelmente porque não veem a necessidade disso, já que a oferta programada da Linha 15 no momento ainda atende a sua demanda, com bem menos lotação que a Linha 3 por exemplo.

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