Governo coloca malha sobre trilhos concedida sob responsabilidade da Artesp

Trem da ViaQuatro (Jean Carlos)
Trem da ViaQuatro (Jean Carlos)

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sancionou a Lei Complementar nº 35 de 2024, nesta segunda-feira, 23, e que reorganiza a atuação de agências estaduais, incluindo a Artesp.

A partir de agora, a Agência de Transportes do Estado de São Paulo passará a regular e fiscalizar a infraestrutura e transporte sobre trilhos no estado, assumindo a tarefa do atual regulador, a Comissão de Monitoramento das Concessões e Permissões (CMCP).

Na prática, isso significa que a Artesp será a entidade que controlará os contratos das PPPs das linhas 4-Amarela (ViaQuatro) e 6-Laranja (Linha Uni) e as concessões das linhas 5-Lilás, 8-Diamante, 9-Esmeralda e 17-Ouro sob responsabilidade da ViaMobilidade, além do TIC Eixo Norte, que inclui a Linha 7-Rubi, nas mãos da TIC Trens.

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Segundo a gestão atual, a mudança dará mais agilidade e autonomia às agências em relação ao orçamento, administração e planejamento – o governo também alterou as funções da Arsesp (serviços públicos) e e transformou o Daee na agência SP-Águas.

“A iniciativa vai fortalecer a atuação das agências, regulamentando seus processos decisórios, além de garantir a autonomia técnica, administrativa e financeira das agências, integrando-as a um planejamento de longo prazo, com metas claras e mecanismos de controle de resultados”, disse o secretário executivo de Parcerias em Investimentos, André Isper Rodrigues Barnabé.

Empresas de transporte poderão ser unificadas (Jean Carlos)
Empresas de transporte poderão ser unificadas (Jean Carlos)

As concessões sobre trilhos estavam numa zona cinza, após o esvaziamento da atuação da Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM).

Agora a Artesp também assumirá o trabalho da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), fiscalizando e gerindo as concessões de transporte sobre pneus.

Com a intenção já anunciada de conceder os ramais sobre trilhos do Metrô e da CPTM, as três empresas públicas e a STM deixarão de ter relevância no governo.

Por essa razão, o governo planeja criar uma nova empresa que reúna o expertise dessas companhias para cuidar do planejamento do transporte no estado.

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