A busca do Metrô de São Paulo por uma empresa terceirizada que faça a manutenção dos trens Innovia 300 da Linha 15-Prata continua em aberto após a companhia adiar novamente o pregão eletrônico da licitação.
Retomada em dezembro passado após duas empresas serem desclassificadas no primeiro pregão, a licitação havia sido marcada para 5 de março. O Metrô, no entanto, postergou sua realização para 22 de março, sexta-feira passada.
Contudo, a empresa publicou nova mensagem em que adia a sessão pública apenas para 21 de junho. O aviso de retificação não traz qualquer explicação para mais um adiamento.
Quase todos os trens fora da garantia
O plano do Metrô é terceirizar os reparos e inspeções nas composições fabricadas pela Bombardier (atualmente Alstom). Parte dos trens tem ficado fora de serviço enquanto o ramal necessita de uma frota mínima para atender a demanda.
Dos 25 trens disponíveis, 22 já perderam a garantia da fabricante e os demais terão o suporte encerrado no segundo semestre.

O Metrô recebeu 27 composições a partir do começo dos anos 2010, porém, dois deles sofreram uma colisão em Jardim Planalto em 2019 e não foram recuperados.
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Segundo relatos, esses trens teriam servido para restaurar outras duas composições avariadas em um choque recente.
O uso de mão de obra externa fez o Sindicato dos Metroviários protestar no ano passado alegando que seria uma forma de burlar o concurso público.
Em meio aos problemas com a chamda Frota M, o Metrô aguarda as primeiras entregas da Frota S, monotrilhos Innovia 300 fabricadas pela chinesa CRRC sob licença da Alstom.