Licitação de manutenção de trens da Linha 15-Prata fica para junho

Pregão eletrônico, que havia sido remarcado para sexta-feira passada, passou por novo adiamento, desta vez para 21 de junho
Trem da Linha 15-Prata
Linha 15-Prata (Jean Carlos)

A busca do Metrô de São Paulo por uma empresa terceirizada que faça a manutenção dos trens Innovia 300 da Linha 15-Prata continua em aberto após a companhia adiar novamente o pregão eletrônico da licitação.

Retomada em dezembro passado após duas empresas serem desclassificadas no primeiro pregão, a licitação havia sido marcada para 5 de março. O Metrô, no entanto, postergou sua realização para 22 de março, sexta-feira passada.

Contudo, a empresa publicou nova mensagem em que adia a sessão pública apenas para 21 de junho. O aviso de retificação não traz qualquer explicação para mais um adiamento.

Quase todos os trens fora da garantia

O plano do Metrô é terceirizar os reparos e inspeções nas composições fabricadas pela Bombardier (atualmente Alstom). Parte dos trens tem ficado fora de serviço enquanto o ramal necessita de uma frota mínima para atender a demanda.

Dos 25 trens disponíveis, 22 já perderam a garantia da fabricante e os demais terão o suporte encerrado no segundo semestre.

Trem Innovia 300 em fabricação na China
Trem Innovia 300 em fabricação na China em setembro de 2023 (Reprodução)

O Metrô recebeu 27 composições a partir do começo dos anos 2010, porém, dois deles sofreram uma colisão em Jardim Planalto em 2019 e não foram recuperados.

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Segundo relatos, esses trens teriam servido para restaurar outras duas composições avariadas em um choque recente.

O uso de mão de obra externa fez o Sindicato dos Metroviários protestar no ano passado alegando que seria uma forma de burlar o concurso público.

Em meio aos problemas com a chamda Frota M, o Metrô aguarda as primeiras entregas da Frota S, monotrilhos Innovia 300 fabricadas pela chinesa CRRC sob licença da Alstom.

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3 comments
  1. É melhor esquecer isso ai, a pior coisa é ficar refém de uma empresa pra fazer o serviço, igual aconteceu com as bilheterias, a empresa não pagou os funcionários, eles sem salário não foram trabalhar, e as bilheterias ficaram fechadas.

    Agora imaginem se isso acontecesse com a manutenção? Trens sem manutenção, não irão rodar, uma linha sem trens vai ficar fechada.

  2. Pensa o seguinte;
    Essa linha já está privatizada, só falta entregar pra CCR, só está dependendo de uma decisão do judiciário, que vai sair a qualquer hora.
    Pra que o Metrô vai pra investir em sobressalentes e treinamento de pessoal se não vai fazer a manutenção desses trens ?

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